De acordo com a OMS, o hospital estava entre as 20 instituições da região que receberam ordens de evacuação por parte das forças de segurança israelenses. No entanto, a implementação dessa ordem tem sido impossível devido à atual situação de insegurança, à condição crítica de muitos pacientes e à escassez de ambulâncias, pessoal e capacidade de atendimento médico, bem como à falta de abrigos alternativos para os deslocados.
Diante dessa situação crítica, a OMS faz um apelo urgente à suspensão das ordens de evacuação e à proteção dos civis e das unidades de saúde durante o conflito Israel-Hamas. A organização reitera que o direito humanitário internacional deve ser respeitado e que os cuidados de saúde devem ser ativamente protegidos, nunca sendo alvo de ataques.
Estima-se que mais de 500 pessoas tenham morrido ou ficado feridas no ataque ao hospital, de acordo com informações do Ministério da Saúde de Gaza, controlado pelo Hamas. O grupo acusa Israel de ter liderado o ataque aéreo, mas os militares israelenses negam qualquer responsabilidade, alegando que a unidade foi atingida por um lançamento fracassado de um foguete pela Jihad Islâmica.
Esse terrível incidente ressalta a gravidade do conflito em curso entre Israel e o Hamas, que já causou um grande número de mortes e destruição na região de Gaza. Além das perdas humanas e materiais, a infraestrutura de saúde também está sendo severamente afetada, prejudicando ainda mais a capacidade de atendimento à população.
Diante dessa situação preocupante, é necessário que a comunidade internacional atue de forma efetiva para buscar uma solução pacífica e duradoura para o conflito, garantindo a proteção dos civis e respeitando o direito à saúde da população. A OMS solicita que todos os esforços sejam envidados para evitar ataques a instituições de saúde e que todas as partes envolvidas ajam em conformidade com o direito internacional humanitário.