A nova administradora do aeroporto informou que o sistema de informações de voos apresentou uma “instabilidade” no final da manhã, resultando em atrasos. Segundo a Aena, até as 16h30, o problema ainda não tinha sido resolvido. Apesar disso, a concessionária garantiu que os impactos estão sendo minimizados.
Até as 15h10, a Aena relatou que 65% dos voos que decolaram de Congonhas partiram no horário ou tiveram atrasos inferiores a 30 minutos. A empresa explicou que alguns atrasos foram ocasionados devido às chuvas ocorridas pela manhã, que resultaram na retenção de aeronaves no pátio.
Congonhas é o segundo maior aeroporto do país em número de passageiros e agora está sob controle da Aena, uma empresa estatal controlada pelo governo espanhol. Em 2019, o aeroporto registrou um fluxo de 22,2 milhões de passageiros, mas devido à pandemia, em 2022, esse número diminuiu para 17,7 milhões. Neste ano, de janeiro a agosto, já passaram pelo terminal 14,1 milhões de passageiros.
Dentre as obrigações da Aena no processo de privatização estão a ampliação da sala de embarque remoto, a readequação das vias de acesso, a reforma dos banheiros e a revitalização da fachada. Além disso, a empresa deverá realizar a revitalização dos pavimentos das pistas de táxi, a ampliação do pátio de aeronaves e a construção de um novo terminal de passageiros, com mais pontes de embarque.
A Aena, que agora é responsável pelo aeroporto, terá sob sua gestão, até o final de novembro, um total de 17 aeroportos em nove estados brasileiros, de onde partem cerca de 20% dos voos nacionais. A empresa terá a missão de garantir a eficiência e o bom funcionamento desses locais, oferecendo uma experiência segura e confortável aos passageiros.