Repórter São Paulo – SP – Brasil

STF forma maioria de votos pela condenação de réus pelos atos golpistas de janeiro, porém pena ainda não foi definida.

O Supremo Tribunal Federal (STF) formou, nesta segunda-feira (16), maioria de votos pela condenação de mais seis réus pelos atos golpistas ocorridos em 8 de janeiro. O entendimento, no entanto, não definiu a pena dos acusados. Até o momento, seis dos 11 ministros votaram pela condenação dos réus pelos crimes de associação criminosa armada, abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e dano qualificado. O julgamento virtual será finalizado às 23h59.

Os réus condenados são Reginaldo Carlos Begiato Garcia, Claudio Augusto Felippe, Jaqueline Freitas Gimenez, Marcelo Lopes do Carmo, Edineia Paes da Silva Dos Santos e Jorge Ferreira. Com base nos votos já proferidos, a pena dos acusados deve girar em torno de 17 anos de prisão, enquanto a pena de Jorge Ferreira deve ser de 14 anos.

O julgamento ocorre de forma virtual, na qual os ministros inserem seus votos no sistema eletrônico, sem a necessidade de uma deliberação presencial. O procedimento é iniciado com o voto do relator, seguido pelos demais ministros, até o horário limite determinado pelo sistema.

Os atos golpistas realizados em 8 de janeiro foram considerados graves pela Corte, que reconheceu a presença de uma associação criminosa armada com o intuito de abolir o Estado Democrático de Direito. Além disso, o golpe de Estado provocou danos qualificados à ordem constitucional do país.

O STF, ao condenar os réus, reafirma a importância de proteger a democracia e o Estado de Direito, não tolerando ações que busquem subverter o sistema político e jurídico estabelecido pela Constituição.

Ainda não está definida a data para a determinação das penas dos réus condenados, mas é esperado que a sentença seja proferida em breve, tendo em vista a gravidade dos crimes pelos quais foram condenados.

Essa decisão do Supremo Tribunal Federal é mais uma demonstração da responsabilidade do Poder Judiciário em defender os princípios democráticos e garantir a estabilidade institucional do país. O julgamento virtual permite que os ministros exerçam suas funções de forma ágil e eficiente, contribuindo para uma justiça mais célere e acessível aos cidadãos.

Sair da versão mobile