Senador alerta para a pior seca da história na Amazônia brasileira e questiona responsabilidade

A Amazônia brasileira está vivenciando a pior seca já registrada em sua história. O senador Mecias de Jesus (Republicanos-RR) fez questão de ressaltar esse fato preocupante em um pronunciamento feito nesta segunda-feira (16). De acordo com o parlamentar, a região sempre enfrenta a seca entre os meses de maio e setembro, o que coloca todos em estado de alerta.

Mecias de Jesus relembra que, desde 1902, são feitos registros do nível do Rio Negro e, ao longo do tempo, diversas secas avassaladoras foram observadas. Em 2005, uma seca considerada a mais severa até então ocorreu, com o rio atingindo o descenso de 13,63 metros. No entanto, em 2010, uma estiagem ainda mais intensa ocorreu, com o nível do rio chegando a 14,75 metros. A partir desse ponto, novos recordes foram quebrados, em 2015 o rio baixou 15,92 metros e em 2016, 17,20 metros.

A causa dessas secas, ainda segundo o senador, é uma incógnita. Especialistas e estudiosos do clima foram contatados, mas não conseguiram apontar uma explicação precisa para esse fenômeno. Mecias de Jesus não hesitou em questionar quem é o verdadeiro responsável por essas estiagens frequentes. Para o parlamentar, há uma tendência de culpar aqueles que trabalham e pagam impostos, com o intuito de prejudicar o agronegócio.

O senador mencionou o estado de Roraima como uma vítima constante dessa atitude prejudicial. Ele questiona qual o embasamento teórico dessas pessoas que aterrorizam com palavras vazias e querem sufocar o agronegócio brasileiro e a Amazônia. Para ele, é importante que o Brasil acredite em seu potencial e evite seguir conselhos de aventureiros em busca apenas de lucro imediato.

Por fim, Mecias de Jesus levanta questionamentos sobre a responsabilidade do agronegócio brasileiro nessas questões ambientais. Seria o agronegócio o principal culpado por esses desafios enfrentados pela região amazônica? O senador direcionou essa pergunta à ministra Marina Silva e aos ambientalistas que buscam sufocar o agronegócio, deixando no ar uma dúvida sobre a real causa desses problemas.

É evidente que essa grave seca enfrentada pela Amazônia brasileira é um tema urgente e que merece atenção. Cabe agora às autoridades competentes investigarem e encontrarem soluções para enfrentar essa crise hídrica, visando a preservação desse importante bioma e a garantia da qualidade de vida das comunidades que lá habitam.

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