Recentemente, o retiro chamou a atenção por ter sido frequentado pela influenciadora Karol Eller, que faleceu em São Paulo aos 36 anos. Karol Eller era próxima do ex-presidente Jair Bolsonaro e trabalhava no gabinete do deputado estadual Paulo Mansur. A morte da influenciadora foi registrada como suicídio pela Secretaria de Segurança Pública de São Paulo, ocorrendo um mês após ela anunciar sua “conversão”.
Os deputados do PSOL afirmam que os tratamentos de “cura gay” são práticas de tortura e agressão à população LGBTIQIA+. Eles argumentam que a orientação sexual e a identidade de gênero são características inerentes a cada indivíduo e não podem ser alteradas. Além disso, ressaltam que essa prática é proibida pelo Conselho Federal de Psicologia.
A Assembleia de Deus de Rio Verde ainda não se pronunciou a respeito das acusações. Os parlamentares solicitam ao MPF que, além de investigar a igreja, também investigue outras entidades, profissionais, grupos e empresas envolvidos nessa atividade em todo o Brasil.
Os deputados do PSOL ainda apontam que a prática da “cura gay” pode configurar crimes de homotransfobia, tortura psicológica e incitação ao suicídio. Eles defendem que essas condutas criminosas sejam coibidas imediatamente e que sejam investigadas as vítimas já submetidas a essa violência.
Portanto, os parlamentares encaminharam uma representação ao Ministério Público Federal solicitando uma investigação sobre a igreja Assembleia de Deus de Rio Verde e outras entidades envolvidas na prática da “cura gay”. Eles defendem que é necessário preservar vidas e interromper a violência causada por esses tratamentos.
É importante ressaltar a importância de se buscar ajuda e apoio em casos de pensamentos suicidas. Existem diversos serviços disponíveis para auxiliar nesses momentos difíceis, como o NPV (Núcleo de Prevenção à Violência) e o CVV (Centro de Valorização da Vida). É fundamental que as pessoas não se sintam sozinhas e busquem suporte emocional adequado.
