Sindicato surpreende e paralisa Linhas 1-Azul e 15-Prata do Metrô, impactando o transporte público na cidade

Nesta quinta-feira (12), as Linhas 1-Azul e 15-Prata do Metrô de São Paulo foram paralisadas devido a uma ação surpresa dos Sindicatos dos Metroviários. A Companhia optou por acionar o sistema PAESE nas estações Tucuruvi, Santana e Jabaquara-Sé, na Linha 1, e entre Vila Prudente e Jardim Colonial, na Linha 15. Além disso, a Linha 3-Vermelha, que já funcionava com velocidade reduzida, também foi paralisada pelos metroviários, tornando necessário o acionamento do PAESE.

Ainda assim, a Linha 2-Verde continua operando, porém com velocidade reduzida. Já as Linhas 4-Amarela e 5-Lilás, que são concedidas, não foram afetadas, mantendo suas operações regulares e sem riscos de paralisação.

A paralisação das linhas administradas pelo Metrô, juntamente com a Linha 15-Prata, foi uma ação surpreendente realizada pelo Sindicato dos Metroviários, sem qualquer aviso prévio. Essa atitude prejudica mais uma vez a população, já que os sindicatos colocam seus interesses próprios acima do bem-estar dos passageiros e sem buscar o diálogo.

Essa manifestação é um protesto contra as advertências por escrito que o Metrô aplicou a cinco operadores de trem, devido à constante recusa destes profissionais em desempenhar suas funções essenciais. Esses profissionais têm se negado a participar da formação e da aula prática oferecidas aos demais empregados que estão sendo treinados para a função de operação de trem, procedimentos que fazem parte da rotina dos metroviários.

É importante ressaltar que as advertências aplicadas não têm relação com a recente greve realizada em 3 de outubro, não resultam em suspensão ou demissão e sequer impactam na remuneração dos funcionários. No momento, essas advertências cumprem apenas o propósito de dar aos empregados a oportunidade de corrigir suas condutas inadequadas.

Caso desejem, os empregados também têm a opção de questionar as advertências, seja por meio administrativo ou judicial, sem prejudicar os passageiros. No entanto, o sindicato optou por liderar esse protesto em mais uma tentativa de ameaçar a empresa, deixando a população, que depende do transporte público, refém de seus próprios interesses.

Diante dessa situação, o Metrô está estudando medidas legais que possam ser tomadas em relação a essa paralisação repentina, que prejudica a população sem qualquer aviso prévio. Entretanto, vale ressaltar novamente que as linhas concedidas permanecem operando normalmente, sem riscos de paralisação.

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