O motivo da paralisação é um protesto contra uma série de advertências dadas pela empresa a cinco operadores de trem. De acordo com o Sindicato dos Metroviários, essas advertências foram aplicadas depois que os trabalhadores se recusaram a receber treinamento para acumular funções em suas jornadas. Segundo a nota divulgada pelo sindicato, essas punições são consideradas uma retaliação à greve realizada no último dia 3.
Em resposta às manifestações do sindicato, o Metrô de São Paulo afirmou que as advertências foram aplicadas devido à negativa dos cinco operadores de trem em desempenhar suas atribuições. A empresa esclareceu que esses funcionários se recusaram a participar da formação e da aula prática oferecida a outros empregados que estão sendo treinados para a função de operação de trem.
Segundo o Metrô de São Paulo, a advertência não tem relação com a greve realizada anteriormente e não acarreta em suspensão ou demissão, não impactando também a remuneração dos funcionários. A empresa ressaltou que a advertência tem o objetivo de dar aos funcionários a oportunidade de corrigir a conduta faltosa.
Enquanto isso, a população enfrenta dificuldades com a paralisação das linhas do Metrô. A empresa acionou os ônibus da operação Paese para minimizar os transtornos causados aos passageiros. No entanto, ainda há relatos de que os trens da Linha 2-Verde estão circulando em velocidade reduzida.
O Metrô de São Paulo afirmou que está estudando medidas legais que podem ser tomadas em relação a essa paralisação, considerada prejudicial à população por não ter sido avisada previamente. Enquanto isso, os impactos da manifestação continuam sendo sentidos pelos usuários do transporte público na cidade.