Ministro da Fazenda defende demarcação de terras indígenas como forma de preservar a Amazônia.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou em um debate realizado nesta terça-feira (10) no Sesc da Avenida Paulista, que a demarcação de terras indígenas é essencial para a preservação da Amazônia. Haddad ressaltou que não há outra forma de proteger a floresta a não ser pela demarcação.

O debate promoveu uma discussão filosófica entre Haddad e o arqueólogo britânico David Wengrow. Durante sua fala, o ministro enfatizou o papel histórico das populações tradicionais na manutenção da floresta. Ele afirmou que as demarcações dos territórios dessas comunidades são fundamentais, pois apenas elas compreendem o verdadeiro valor da floresta em pé. Haddad ressaltou que, ao sobrepor os mapas das áreas demarcadas e das áreas protegidas, é possível observar que elas se sobrepõem. Portanto, a demarcação é responsável pela proteção da Amazônia.

Além disso, Haddad destacou a importância da preservação do patrimônio natural para o Brasil no cenário internacional. Ele enfatizou que o país possui um compromisso humanitário com a tarefa de manter a Amazônia em pé. Segundo o ministro, as queimadas na região são a principal causa de emissões de gases de efeito estufa, o que torna a preservação da floresta ainda mais crucial.

Ainda durante o debate, Haddad anunciou sua participação na reunião anual do Fundo Monetário Internacional (FMI) em Marrakesh, no Marrocos. O ministro representará o Brasil no evento e participará de agendas bilaterais e de reuniões preparatórias para o próximo encontro do G20, que será realizado no Brasil em 2024.

Em resumo, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, defendeu a demarcação de terras indígenas como forma de preservar a Amazônia. Ele ressaltou que apenas as populações tradicionais compreendem o verdadeiro valor da floresta em pé e que a demarcação é essencial para protegê-la. Haddad destacou ainda a importância da preservação do patrimônio natural para o Brasil e anunciou sua participação em eventos internacionais para discutir essas questões.

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