Único sobrevivente do ataque a tiros no Rio é transferido para São Paulo após cirurgia de dez horas.

No último dia 5 de outubro, um trágico ataque a tiros chocou a cidade do Rio de Janeiro. Três médicos foram brutalmente assassinados em um quiosque na Barra da Tijuca. Os profissionais estavam na cidade para participar de um congresso internacional e foram surpreendidos pela ação criminosa.

No entanto, entre as vítimas, houve um único sobrevivente. O médico ortopedista Daniel Sonnewend Proença, de apenas 32 anos, conseguiu resistir aos tiros e foi transferido nesta segunda-feira, dia 9, para um hospital particular em São Paulo.

Daniel estava internado no Hospital Samaritano, na capital fluminense, onde passou por uma cirurgia de dez horas. Ele foi atingido por dez tiros, inclusive quando já estava caído, e sofreu fraturas nos braços, pernas e uma perfuração no intestino. Após avaliação da equipe médica, foi decidido que ele poderia ser transferido para a cidade de São Paulo, onde continuará seu tratamento para reabilitação.

Em um vídeo gravado no hospital, Daniel apareceu na última sexta-feira para tranquilizar seus familiares e amigos. Mesmo com algumas fraturas, ele se mostrou confiante e afirmou que vai superar essa situação.

Os outros três médicos, infelizmente, não tiveram a mesma sorte. Marcos de Andrade Corsato, Perseu Ribeiro Almeida e Diego Ralf de Souza Bomfim foram mortos a tiros. Eles foram alvejados por pelo menos quatro disparos cada um. A hipótese de execução é reforçada pelo fato de que a maioria dos tiros atingiu o peito das vítimas.

Um dos principais pontos de investigação é a possível confusão entre o ortopedista Perseu Almeida e um miliciano chamado Taillon de Alcantara Pereira Barbosa. Acredita-se que os criminosos tenham confundido as identidades e tenham cometido o crime por engano.

A tragédia ocorreu em apenas 27 segundos e foi registrada por câmeras de segurança. As autoridades estão empenhadas em encontrar os responsáveis pelo crime e esclarecer todos os detalhes desse triste episódio.

Enquanto isso, a família de Daniel Sonnewend Proença se agarra à esperança de sua recuperação. O médico, que está consciente e lúcido, continuará recebendo todos os cuidados necessários para sua reabilitação no hospital em São Paulo.

A sociedade espera por justiça e que casos como esse não se repitam, garantindo a segurança e a paz para todos.

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