Diego e mais dois colegas de profissão foram mortos a tiros em um ataque na praia da Barra da Tijuca. A suspeita é de que os assassinos tenham confundido um dos médicos com um integrante da milícia de Rio das Pedras. A deputada comentou que a lógica das milícias, que muitas vezes se confundem com o próprio estado, é indignante. Ela ressaltou que não se trata de algo simples, mas sim de uma estrutura profunda e bem organizada, principalmente no estado do Rio de Janeiro.
A deputada, visivelmente emocionada, ressaltou que é preciso buscar justiça não somente nos casos de grande repercussão na imprensa, como o dos médicos, mas também nas tragédias que ocorrem diariamente, muitas vezes em locais menos visíveis e à margem da sociedade. Ela afirmou que lutará por todas as pessoas invisibilizadas, que sofrem com a violência sem receber a devida atenção.
Diego Bomfim era um profissional em ascensão na carreira e estava no Rio para participar de um congresso internacional sobre cirurgia minimamente invasiva. Além dele, também foram mortos no ataque os médicos Marcos de Andrade Corsato e Perseu Ribeiro Almeida. O único sobrevivente, Daniel Sonnewend Proença, está internado.
O enterro do médico ocorreu no Cemitério Municipal Campal, em Presidente Prudente. Sâmia Bomfim, além de parlamentar, é irmã de uma vítima e agora se dedica a unir essas duas condições para combater a violência no país. É a partir de experiências pessoais como essa que políticos se tornam mais sensíveis e engajados em lutar por mudanças efetivas. O ocorrido traz à tona a urgência em buscar soluções para a crise de segurança no Rio de Janeiro e em todo o país, para que tragédias como a que vitimou Diego Bomfim não se repitam.