A fragilidade óssea é o principal sintoma da osteoporose, que pode levar a fraturas e consequências desagradáveis. Segundo o presidente da Sociedade Brasileira de Reumatologia, Marco Antonio Rocha Loures, o osso perde densidade e dureza com o tempo, tornando-se frágil. Além disso, doenças inflamatórias, como a reumática, e outras condições, como diabetes e asma, podem agravar a perda de cálcio nos ossos. O uso de medicamentos como corticoides e anticoagulantes também contribui para a fragilidade óssea.
Embora a incidência da osteoporose seja menor em homens, é importante que eles estejam atentos aos sintomas e busquem tratamento precoce. Loures ressalta que os homens costumam ser mais resistentes em procurar um médico, em comparação com as mulheres. No entanto, a sociedade está mudando e cada vez mais homens estão se conscientizando sobre a importância de cuidar da saúde.
Um dos problemas em buscar um diagnóstico tardio é que a doença vai evoluindo progressivamente, dificultando o tratamento. Loures compara a osteoporose a uma chama: se for apenas uma vela, é mais fácil apagá-la rapidamente, mas se a chama se espalhar pela sala ou pela casa, apagá-la se torna mais difícil e os danos são maiores. Quanto mais articulações ou órgãos comprometidos pela doença, mais difícil é o tratamento.
Por isso, é fundamental que o diagnóstico seja feito precocemente. Mulheres acima dos 35 anos que sofram uma fratura devem investigar a causa, seja uma queda ou algum problema de saúde subjacente. O mesmo vale para os homens, que devem procurar um médico se sofrerem uma fratura antes dos 70 anos.
O tratamento para a osteoporose está disponível pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e medidas preventivas podem ser adotadas para evitar a doença. Evitar o uso de cigarros, ter uma alimentação saudável e praticar atividades físicas são formas de prevenção. O tratamento adequado pode retardar a progressão da doença e reduzir os riscos de fraturas e complicações.
Em suma, a osteoporose é uma doença silenciosa que atinge milhões de brasileiros. Homens e mulheres estão sujeitos a desenvolver a doença, sendo importante buscar um diagnóstico precoce e adotar medidas preventivas. O tratamento adequado está disponível no SUS e pode evitar complicações graves causadas pela fragilidade óssea.
