Deputada Sâmia Bomfim recebe manifestações de apoio em meio ao assassinato do irmão médico no Rio de Janeiro

A deputada federal Sâmia Bomfim (PSOL) concedeu uma entrevista nesta sexta-feira (6) para falar sobre o assassinato do seu irmão, o médico Diego Bomfim, ocorrido no último dia 3 de outubro, no Rio de Janeiro. Sâmia afirmou que tem recebido manifestações de apoio de todos os cantos do país e destacou a importância de solucionar o crime com seriedade.

A deputada, ao chegar à casa funerária em Presidente Prudente, cidade natal do irmão, afirmou que as manifestações de solidariedade demonstram o repúdio da sociedade brasileira ao ocorrido. Ela ressaltou a importância de investigar todas as linhas de investigação e informou que os advogados da família solicitarão os dados do inquérito para acompanhá-lo de perto.

Políticos e membros da equipe de Sâmia também destacaram a necessidade de não conclusões precipitadas sobre a motivação do crime. Eles afirmaram que todas as hipóteses devem ser consideradas nesse momento.

Apesar do apoio relatado pela deputada, as redes sociais dela e de Diego têm sido alvo de mensagens de ódio e informações falsas. A deputada estadual de São Paulo, Mônica Seixas, também do PSOL, relatou que há dois tipos de ataques contra Sâmia e o irmão: um grupo tenta relacionar a morte de Diego ao comércio ilegal de próteses ortopédicas, o que é uma notícia falsa, uma vez que o médico trabalhava no SUS. Outro grupo direciona as agressões diretamente a Sâmia, acusando-a de defender bandidos.

Essas mensagens de ódio foram repudiadas pela mãe e pela irmã de Diego, que pediram o fim das fake news e dos comentários maldosos. A deputada é um dos principais nomes da bancada feminina na Câmara. Ela foi vereadora em 2016 e se elegeu como deputada federal em 2018. Diego era um profissional reconhecido pelos colegas e estava no Rio para participar de um congresso internacional sobre cirurgia minimamente invasiva.

No caso do crime, a suspeita é que os médicos tenham sido mortos por terem confundido um ortopedista acusado de integrar a milícia de Rio das Pedras. A polícia está investigando se o Comando Vermelho foi o responsável pelo assassinato após ter conhecimento de que os médicos atiraram em inocentes.

O caso chocou o país e demonstrou a importância de combater a violência e as milícias. É fundamental que as autoridades investiguem e identifiquem os responsáveis por esse crime brutal para que a justiça seja feita. A sociedade brasileira não pode tolerar a impunidade e deve se unir na defesa dos direitos humanos e no combate à violência.

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