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Secretário de Polícia Civil do Rio de Janeiro defende integração entre forças de segurança para investigar execução de três médicos na Barra da Tijuca

Na madrugada desta quinta-feira (5), três médicos foram mortos a tiros em um quiosque na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio de Janeiro. O crime chocante despertou a preocupação do secretário de Polícia Civil do estado, José Renato Torres, que defendeu a integração entre as forças de segurança para investigar o caso.

Inicialmente, Torres e outros membros da cúpula de segurança do estado participariam de uma entrevista coletiva para falar sobre o crime. No entanto, após um longo atraso, o governo anunciou que as autoridades apenas fariam um pronunciamento, sem responder perguntas dos jornalistas.

Durante seu rápido pronunciamento, o secretário classificou o ocorrido como um “fato grave” e ressaltou a necessidade de integração entre as polícias para solucionar o crime. Ele afirmou que a polícia está à disposição do delegado Henrique Damasceno, responsável pela investigação, e que uma resposta será dada em breve.

Apesar da declaração do secretário, poucos detalhes sobre o caso foram revelados durante o evento. Damasceno, diretor do Departamento de Homicídios da capital fluminense, que será responsável pela investigação, garantiu que a Polícia Civil está empenhada em resolver o caso e afirmou que está utilizando todos os recursos disponíveis.

O delegado da Polícia Federal João Paulo Garrido, designado pelo Ministério da Justiça para acompanhar o caso, também assegurou que a corporação dará todo o apoio necessário. Já a promotora do Ministério Público do Rio de Janeiro, Adriana Lucas, informou apenas que já foi designado um promotor para o caso.

Investigadores ouvidos pela imprensa especulam que os médicos possam ter sido executados, levando em consideração as imagens de câmeras de segurança que mostram os criminosos retornando ao quiosque para efetuar mais disparos. Ao menos 33 tiros foram disparados, e foram encontrados 33 estojos de pistola 9 mm no local do crime.

As vítimas são Marcos de Andrade Corsato, de 62 anos, Diego Ralf de Souza Bomfim, de 35 anos, e Perseu Ribeiro Almeida, de 33 anos. Dois deles são naturais de São Paulo e um da Bahia, e estavam na cidade para um congresso de ortopedia. O crime deixou a comunidade médica consternada, e todos aguardam ansiosos por respostas sobre o ocorrido.

A hipótese de execução ganhou força devido à quantidade de tiros e à ação dos criminosos, que voltaram ao local para efetuar mais disparos. A polícia está realizando diligências e analisando todas as informações para esclarecer o caso o mais rápido possível.

O trágico episódio levanta questionamentos sobre a segurança na cidade do Rio de Janeiro, e a necessidade de uma maior integração entre as forças de segurança para combater a violência e garantir a paz e o bem-estar da população. É fundamental que as autoridades continuem empenhadas na investigação e que todas as medidas necessárias sejam tomadas para evitar que casos como esse fiquem impunes.

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