PSOL exige investigação rigorosa sobre assassinato de médicos em quiosque da Barra da Tijuca no Rio de Janeiro.

Nesta quinta-feira (5), o PSOL emitiu um comunicado exigindo que as autoridades competentes investiguem o assassinato do irmão da deputada federal Sâmia Bonfim, juntamente com outros dois médicos mortos a tiros em um quiosque na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro.

O partido exige que o crime seja rigorosamente investigado, para que os responsáveis sejam identificados e punidos de acordo com a lei. A deputada Fernanda Melchionna, colega de Sâmia, afirmou que, segundo as imagens divulgadas pela imprensa, tudo indica se tratar de uma execução.

Melchionna ressaltou a necessidade de uma investigação profunda para descobrir as motivações do crime e identificar e prender os executores. A parlamentar destacou que Sâmia Bonfim está devastada e que ela e o deputado Glauber Braga já retornaram a Brasília após receberem a notícia.

O PSOL também se solidarizou com as famílias das outras duas vítimas, Marcos de Andrade Corsato e Perseu Ribeiro Almeida. O crime ocorreu na madrugada, em um quiosque de praia na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio de Janeiro. Os médicos estavam na cidade para participar de um congresso internacional de ortopedia.

Imagens de câmeras de segurança mostram que os médicos estavam sentados em uma mesa do quiosque quando três homens, vestidos com roupas pretas, saíram de um carro branco parado do outro lado da via e começaram a atirar no grupo. Após atingirem os quatro ocupantes da mesa, os criminosos voltaram correndo para o veículo e fugiram sem levar nada.

De acordo com a polícia, há indícios de execução, uma vez que os criminosos retornaram ao local e efetuaram mais disparos. Além disso, nada teria sido roubado das vítimas. Uma testemunha afirmou que não houve anúncio de assalto antes dos disparos.

A Delegacia de Homicídios da Capital está investigando o caso e realizou perícia no local do crime e no quarto das vítimas no hotel em que estavam hospedadas. Os celulares dos médicos foram apreendidos e as investigações estão sendo acompanhadas pela Polícia Federal.

O ministro da Justiça, Flávio Dino, classificou o assassinato como uma execução e determinou que a Polícia Federal acompanhe as investigações, considerando que um dos médicos era ligado a dois deputados federais. O governador do Rio de Janeiro, Claudio Castro, também determinou o uso de todos os recursos da Polícia Civil do estado para descobrir a autoria do crime.

A morte dos médicos chocou a sociedade e as autoridades, que esperam que a investigação esclareça rapidamente esse crime brutal e puna os responsáveis de acordo com a lei. A solidariedade às famílias das vítimas e aos parlamentares envolvidos é expressa por diversos políticos e líderes partidários.

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