Caiado destacou que a reforma, da forma como foi concebida, não agrada nem os profissionais liberais nem os estados em desenvolvimento. Ele ressaltou a importância de se investir em uma lógica que promova a expansão da ocupação do território e o desenvolvimento da infraestrutura do país. No entanto, o governador apontou que, para os profissionais liberais, a reforma será extremamente penalizadora.
O governador alertou que a proposta atual pode levar a um processo de inviabilização para os profissionais liberais. Ele questionou como médicos, por exemplo, poderão enfrentar a acumulação de tributos sem poder utilizar a folha de pagamento como base. Caiado levantou a questão de um possível acréscimo de 30% sobre o valor das consultas e questionou como os profissionais conseguirão sobreviver diante dessa situação.
Caiado revelou que apresentou essas questões ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, e que recebeu a promessa de que seriam tomadas medidas para viabilizar esses setores.
Na noite de ontem (04), o governador participou da cerimônia de abertura do Congresso Brasileiro de Reumatologia, em Goiânia. Antes do evento, Caiado conversou com jornalistas e destacou sua intenção de zerar a fila para cirurgias eletivas no estado. Segundo ele, já houve uma redução de 40% na fila de espera, que atualmente conta com 125 mil pessoas. Ele ainda acrescentou que o governo está avançando nas cirurgias da mulher neste mês de outubro e, posteriormente, seguirá para as áreas de urologia, ortopedia e cirurgia plástica não estética.
Caiado ressaltou que o governo também tem realizado mutirões para cirurgias de um dia, nas especialidades de oftalmologia e otorrinolaringologia, como forma de diminuir a fila de espera.
Cabe destacar que a reportagem foi realizada com o apoio da Sociedade Brasileira de Reumatologia.