Roberto Perosa, secretário de Comércio e Relações Institucionais do Ministério da Agricultura e Pecuária, afirmou que a escolha do Brasil como anfitrião é uma oportunidade única, uma vez que em 2025 o país já será o anfitrião da Conferência das Nações Unidas sobre a Mudança Climática (COP30), evento considerado o mais importante dos últimos tempos. Perosa ressaltou que o encontro da JIA será uma oportunidade para ministros da Agricultura das Américas discutirem os principais desafios do setor.
O governo brasileiro agradeceu a posição do governo mexicano e manifestou o desejo de dar oportunidade para que todos os estados-membros possam participar da organização da reunião da junta. Segundo Perosa, será discutida uma nova modelagem para o encontro em parceria com o IICA, e a expectativa é realizar um belo encontro às vésperas da COP30.
No dia anterior ao anúncio da escolha do Brasil como sede da JIA, o ministro da Pecuária, Agricultura e Pesca do Uruguai, Fernando Mattos, foi eleito para presidir a junta, sucedendo o Brasil. Em seu discurso, Mattos agradeceu ao ministro da Agricultura brasileiro, Paulo Teixeira, e também ao governo argentino, que propôs a candidatura do Uruguai. Ele destacou que assumiu a presidência em 2021, em meio à pandemia de covid-19, e agradeceu a confiança depositada nele.
A 23ª reunião da JIA promete ser um evento importante para discutir os desafios enfrentados pelo setor agrícola nas Américas. A escolha do Brasil como sede e a presidência do Uruguai na junta mostram o reconhecimento internacional das conquistas e do papel relevante do país no desenvolvimento agrícola da região. Com isso, o país terá a oportunidade de compartilhar suas experiências e promover ainda mais o diálogo e a cooperação entre os países americanos.
