De acordo com a pesquisa, o faturamento real da indústria da transformação cresceu 0,6% em agosto na série livre de efeitos sazonais. No entanto, apesar desse avanço, o faturamento real continua alternando resultados negativos e positivos, com uma tendência de queda.
Na comparação com agosto de 2022, o indicador registra uma queda de 2,5%. Com relação às horas trabalhadas, elas continuam oscilando, mas estão em um patamar estável, abaixo do registrado em 2022. Em agosto, houve um recuo de 0,1% em relação a julho na série livre de efeitos sazonais. Já na comparação com agosto do ano passado, foi registrado um recuo de 3,3%.
No que diz respeito ao emprego industrial, houve um recuo de 0,2% em agosto em comparação com julho. No entanto, a CNI destaca que, apesar da ausência de avanços expressivos, o indicador se encontra estabilizado em um nível acima do registrado em 2022. Na comparação com agosto de 2022, o emprego industrial teve um avanço de 0,4%.
No campo da massa salarial, a pesquisa aponta um avanço de 0,9% em agosto em comparação com julho. No entanto, esse crescimento não reverte completamente o recuo registrado no mês anterior. Apesar disso, a série permanece em um patamar elevado. Já em relação a agosto de 2022, o crescimento foi de 1,7%.
O rendimento médio real também registrou uma alta em agosto, de 0,8%. Na comparação com o mesmo mês do ano passado, o crescimento foi de 1,3%. Quanto à Utilização da Capacidade Instalada (UCI) da indústria da transformação, ela alcançou 78,5% em agosto, um ligeiro avanço de 0,1 ponto percentual em relação a julho.
Durante todo o primeiro semestre, a UCI manteve-se em uma trajetória de queda, mas nos últimos dois meses tem apresentado pequenas variações. Na comparação com agosto de 2022, a UCI recuou 2,5 pontos percentuais.
Esses dados revelam um cenário de perda de dinamismo na atividade industrial, com faturamento, horas trabalhadas e utilização da capacidade instalada demonstrando resultados abaixo do esperado. Apesar de alguns indicadores apresentarem crescimento em relação a julho e ao mesmo período do ano passado, a tendência geral aponta para uma trajetória de queda na atividade econômica da indústria.