O grupo será coordenado pelo Ministério do Esporte e contará com a participação de diversos órgãos e ministérios, como a Advocacia-Geral da União, a Casa Civil, o Gabinete de Segurança Institucional e a Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República, além de 17 ministérios e o Banco Central do Brasil.
A escolha entre os finalistas ocorrerá em maio de 2024, durante o congresso anual da Fifa. O Brasil concorre com três grupos de países: um da África do Sul, outro da União das Federações Europeias de Futebol, formado por Alemanha, Bélgica e Holanda, e o terceiro concorrente é representado por México e Estados Unidos, da Confederation of North, Central America and Caribbean Association Football (Concaf).
O objetivo do grupo de trabalho é articular os órgãos e instituições em todas as esferas do Executivo para garantir o cumprimento das exigências e garantias estabelecidas no caderno de encargos da Fifa, dentro do prazo de 180 dias, prorrogável pelo mesmo período.
A candidatura do Brasil para sediar a Copa do Mundo de Futebol Feminino faz parte da Estratégia Nacional para o Futebol Feminino, que tem como objetivo promover a visibilidade dessa modalidade. A estratégia foi decretada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva no dia em que o Brasil recebeu o troféu da Copa do Mundo de 2023, em março deste ano.
Caso o Brasil seja escolhido como sede, será a primeira vez que a competição ocorrerá na América do Sul, assim como para o continente africano, que também nunca sediou o torneio. A candidatura brasileira representa uma grande oportunidade de promover o futebol feminino no país e fortalecer a modalidade, que tem conquistado cada vez mais espaço e reconhecimento internacional.
Portanto, a criação desse grupo de trabalho é um importante passo para a candidatura do Brasil à sede da Copa do Mundo de Futebol Feminino de 2027, demonstrando o comprometimento do país em cumprir todas as exigências da Fifa e proporcionar um evento de qualidade para os amantes do futebol feminino.