A solicitação do sindicato foi baseada na promessa de que, caso as catracas fossem liberadas, os metroviários manteriam suas atividades normalmente durante o dia marcado para a greve. No entanto, o pedido foi negado pelo desembargador Celso Furtado de Oliveira, que impôs uma multa de R$ 500 mil aos três sindicatos responsáveis pela paralisação.
O desembargador justificou sua decisão citando que a determinação judicial para a liberação das catracas, motivada pela suspensão da greve, vai contra o princípio da liberdade econômica e desequilibra a relação entre capital e trabalho.
Apesar da paralisação, algumas linhas do Metrô e da CPTM continuaram operando normalmente. A Linha 4–Amarela (metrô/ViaQuatro), a Linha 5–Lilás (metrô/ViaMobilidade), a Linha 8–Diamante (trem/ViaMobilidade), a Linha 7–Rubi (CPTM) (operação parcial), a Linha 9–Esmeralda (trem/ViaMobilidade) e a Linha 11–Coral (CPTM) (operação parcial) foram as únicas que permaneceram funcionando.
Já as linhas paralisadas foram a Linha 1–Azul (Metrô), a Linha 2–Verde (Metrô), a Linha 3–Vermelha (Metrô), a Linha 15–Prata (Metrô), a Linha 10–Turquesa (CPTM), a Linha 12–Safira (CPTM) e a Linha 13–Jade (CPTM).
A paralisação causou transtornos para os passageiros que necessitaram utilizar as linhas afetadas. Muitas pessoas tiveram que buscar alternativas de transporte, como ônibus ou aplicativos de transporte, para conseguir chegar aos seus destinos.
O sindicato dos metroviários reivindica melhores condições de trabalho, aumento salarial e reajuste no vale-alimentação. As negociações entre os representantes dos trabalhadores e a empresa responsável pelo Metrô ainda não chegaram a um acordo, o que motivou a realização da greve. A expectativa é que as partes envolvidas retomem as negociações o mais rápido possível para evitar novas paralisações e garantir o funcionamento adequado do sistema de transporte público da cidade de São Paulo.