A paralisação, realizada em conjunto com a CPTM (Companhia de Trens Metropolitanos) e com a Sabesp (Companhia de Saneamento Básico de São Paulo), tem como objetivo protestar contra os projetos de privatização do governo paulista.
A proposta de não estender a greve, exclusivamente dos metroviários, foi apresentada pela diretoria do sindicato no início da noite de terça-feira, na sede da instituição na zona leste de São Paulo. Camila Lisboa, presidente do sindicato, informou que a greve está suspensa pelo menos até a próxima segunda-feira (9), quando será votada a possibilidade de uma nova paralisação no dia 10.
A sugestão de realizar uma assembleia no domingo (8) foi levantada, seguida da greve na segunda-feira. Além disso, a continuidade da greve também será votada.
De acordo com o sindicato, a nova greve terá a mesma pauta, que é a privatização do metrô. Também está sendo discutida a terceirização de funcionários das estações e do pátio Oratório, da linha 15-prata do monotrilho.
Por outro lado, o governo de São Paulo considerou a greve como ilegal e não pretende desistir dos estudos para a concessão do transporte sobre trilhos.
A decisão do Sindicato dos Metroviários de São Paulo em não estender a greve pode ser compreendida como uma medida de estratégia, visando fortalecer futuras ações em defesa dos trabalhadores e contra a privatização do metrô paulista. No entanto, é importante destacar que essa decisão ainda precisa ser aprovada pela assembleia geral dos metroviários e pode ser alvo de discussões e debates.
A continuidade das discussões e votações nos próximos dias irá definir o rumo das mobilizações dos trabalhadores do transporte público em São Paulo e como isso poderá influenciar as políticas de privatização propostas pelo governo estadual.