Apesar disso, vale ressaltar que esse valor está distante do recorde, que ocorreu em 15 de setembro, quando a cidade registrou 1.350 quilômetros de congestionamento no mesmo horário. Além disso, no horário de pico da manhã, às 8h, foram registrados 598 quilômetros de lentidão, cerca de 7% acima da média para a hora.
Uma das maiores discrepâncias no tráfego ocorreu antes do horário de pico da manhã, onde os trabalhadores provavelmente saíram mais cedo para evitar a lentidão causada pela greve no transporte público. Às 6h, São Paulo já contava com 118 quilômetros de congestionamento, um aumento de 368% em relação à média de 25 quilômetros que costuma ser registrada nesse horário.
Após às 10h da manhã, o trânsito começou a se normalizar e a ficar próximo da média registrada em dias habituais. A prefeitura de São Paulo adotou algumas medidas para minimizar os impactos causados pela paralisação, como a suspensão do rodízio de veículos, a determinação de que toda a frota de ônibus esteja em operação durante todo o dia, além do aumento do itinerário e reforço das frotas de algumas linhas municipais de ônibus.
Em relação às linhas do Metrô e da CPTM, algumas seguem paralisadas, sem previsão de retomada, como a Linha 1-Azul, Linha 2-Verde, Linha 3-Vermelha, Linha 15-Prata, Linha 10-Turquesa, Linha 12-Safira e Linha 13-Jade. Já as linhas Linha 7-Rubi e Linha 11-Coral operam parcialmente, de Luz até Caieiras e de Luz até Guaianases, respectivamente.
No entanto, é importante ressaltar que, recentemente, por volta das 15h, a Linha 9-Esmeralda, de gestão privada da ViaMobilidade, teve sua operação paralisada entre as estações Morumbi e Osasco devido a uma falha no sistema de energia.
Atualmente, estão em funcionamento normal a Linha 4-Amarela, de Vila Sônia até Luz, a Linha 5-Lilás, de Capão Redondo até Chácara Klabin, e a Linha 8-Diamante, de Itapevi até Júlio Prestes.
A greve no transporte público afeta diretamente milhares de pessoas na cidade de São Paulo e é importante que as autoridades e os sindicatos encontrem soluções rápidas para minimizar os transtornos causados à população, garantindo o direito ao transporte de maneira eficiente e segura.
