Nunes ressaltou que apenas as linhas com concessão privada estão funcionando normalmente hoje na cidade. Em virtude da greve no Metrô e CPTM, o prefeito decretou ponto facultativo no município, com exceção das áreas essenciais, além de suspender o rodízio de veículos. Para minimizar o impacto da paralisação, também foram reforçadas as equipes da CET e a frota de ônibus.
De acordo com o prefeito, o trânsito na capital paulista enfrentou um aumento considerável de congestionamento nesta manhã. Por volta das 7h, foram registrados 443 quilômetros de filas de veículos nas vias da cidade, enquanto no mesmo horário da segunda-feira o índice foi de 214 quilômetros. Nunes destacou que o índice de lentidão mais que dobrou em comparação com o dia anterior.
A greve no transporte público afetou milhares de moradores de São Paulo, que tiveram suas rotinas comprometidas. A população enfrentou dificuldades para se deslocar pela cidade, o que resultou em um cenário de caos no trânsito. A paralisação afetou especialmente os trabalhadores, que dependem do transporte público para chegar ao trabalho.
A discussão sobre a privatização do transporte sobre trilhos em São Paulo tem gerado polêmica. Enquanto alguns defendem que a medida poderia trazer melhorias no serviço, aumentando a eficiência e diminuindo os custos, outros temem que a privatização resulte na precarização do transporte público e na demissão de funcionários.
Diante desse impasse, a greve de hoje tornou-se um importante instrumento de manifestação daqueles que são contrários à privatização. No entanto, é necessário que haja diálogo entre o poder público, os trabalhadores e a população para chegar a um consenso sobre o futuro do transporte sobre trilhos em São Paulo. Enquanto isso, os cidadãos seguem enfrentando os transtornos causados pela paralisação, que afeta diretamente a mobilidade urbana na maior cidade do país.