Governador de São Paulo classifica greve no Metrô e CPTM de “abusiva, ilegal e política” em meio a adesão de funcionários da Sabesp.

O governador do estado de São Paulo, Tarcísio de Freitas, fez duras críticas à greve realizada por funcionários do Metrô, da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) e da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp). Em uma entrevista concedida na manhã desta terça-feira (3), o governador classificou a paralisação como “abusiva, ilegal e política”.

A greve, que teve início à meia-noite desta terça-feira, tem previsão de duração de 24 horas e foi aprovada pelos funcionários das três empresas na noite de segunda-feira (2). Os trabalhadores protestam contra as privatizações em estudo pelo governo paulista, sendo que os funcionários da Sabesp também aderiram ao movimento.

Como consequência da greve, as linhas da CPTM e do Metrô, que não foram privatizadas, estavam totalmente paralisadas ou operando de forma parcial na manhã desta terça-feira. O impacto da paralisação afetou nove linhas do transporte público em São Paulo.

O governador afirmou que a greve é ilegal e abusiva, além de ser motivada por interesses políticos e corporativos. Ele ressaltou que os sindicatos que lideram o movimento não dialogam com a população e não cumpriram um acordo judicial que garantia a manutenção básica dos serviços nas empresas.

Houve uma polêmica em relação à decisão do governador de não liberar as catracas para o acesso dos usuários do transporte público, uma vez que os sindicalistas alegam que a liberação não prejudicaria a prestação dos serviços. Tarcísio defendeu que a decisão visa proteger a segurança dos cidadãos.

O governador também garantiu que o governo está empenhado em minimizar os impactos da greve, tanto no transporte sobre trilhos quanto no abastecimento de água e tratamento de esgotos na capital. Ele ressaltou que o próximo ano é um ano eleitoral e acusou os sindicatos de já estarem programando outras greves, considerando isso um abuso.

É importante destacar que a decisão da Justiça que proíbe a greve no Metrô de São Paulo foi mencionada durante a entrevista do governador, que considerou o movimento como sendo político. O governador reiterou que o governo está estudando as privatizações e que a consulta às prefeituras e ao Tribunal de Contas do Município (TCM) já está em andamento.

Portanto, a greve dos funcionários do Metrô, da CPTM e da Sabesp em São Paulo tem gerado polêmica e críticas por parte do governador Tarcísio de Freitas, que a considera ilegal, abusiva e política. O governador ressalta que a greve prejudica os cidadãos e garante que o governo está tomando medidas para minimizar os impactos da paralisação.

Artigos relacionados

Botão Voltar ao topo