Falha no sistema elétrico interrompe circulação de trens da linha 9-esmeralda em São Paulo

Na tarde desta terça-feira (3), uma falha no sistema elétrico paralisou a circulação de trens na linha 9-Esmeralda, entre as estações Morumbi e Osasco. Mesmo com a greve dos trabalhadores do Metrô e da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos), a linha estava em funcionamento devido à operação da concessionária ViaMobilidade. No entanto, com o problema na rede elétrica, a linha 9-Esmeralda juntou-se às linhas 7-Rubi e 11-Coral, que também estão operando parcialmente. Já as linhas 10-Turquesa, 12-Safira e 13-Jade permanecem paralisadas.

A ViaMobilidade informou que ônibus da operação Paese foram acionados para atender o trecho interrompido. Esses veículos também auxiliam em outras regiões da cidade onde não há circulação de trens.

Por volta das 14h15, começaram a circular nas redes sociais imagens de fumaça na linha 9-Esmeralda. A empresa confirmou a pane por volta das 14h45 através de seu perfil no antigo Twitter, o X.

A ocorrência da falha no sistema elétrico gerou uma série de críticas nas redes sociais. Os usuários reclamam da frequência de imprevistos na linha e questionam se a proposta de privatização do transporte sobre trilhos traria melhorias na prestação do serviço, como defende a gestão Tarcísio de Freitas (Republicanos).

Usuários expressaram sua insatisfação nas redes sociais. Uma usuária criticou a privatização ao comentar: “Mas gente… ele falou que a privatizada funciona! Só esqueceu de mencionar que funciona apenas 30 min, que apresenta falha no sistema, a manutenção é péssima, tempo de espera é a cada 100 anos, coisas básicas que nem influenciam em nossas vidas”. Outra internauta replicou: “Ainda querem privatizar todas”. Várias postagens com críticas nesse sentido surgiram em seguida.

Em entrevista concedida no Palácio dos Bandeirantes, o governador afirmou que a greve dos servidores do Metrô, da CPTM e da Sabesp tem motivações políticas e é ilegal. Ele reiterou que as paralisações não impedirão que a gestão continue estudando privatizações. Por sua vez, o Sindicato dos Metroviários rebateu as declarações afirmando que a greve é trabalhista e visa proteger o transporte público.

Segundo Camila Lisboa, presidente do sindicato, as privatizações ameaçam o emprego e os direitos dos trabalhadores, e a greve também tem o objetivo de defender o transporte público. Ela ressaltou que estão em jogo as condições e a qualidade de um serviço essencial para a população, tanto em relação ao transporte público quanto em relação aos serviços de água e saneamento básico.

Em suma, a falha no sistema elétrico interrompeu a circulação de trens na linha 9-Esmeralda, que já operava parcialmente devido à greve dos trabalhadores do Metrô e da CPTM. A ViaMobilidade acionou ônibus da operação Paese para atender a demanda causada pela paralisação. No entanto, a ocorrência da falha gerou críticas nas redes sociais em relação à proposta de privatização do transporte sobre trilhos. Por outro lado, o governador e o sindicato dos metroviários têm opiniões divergentes sobre a motivação e legalidade da greve. Para o sindicato, a paralisação é trabalhista e busca proteger o transporte público.

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