Governador de São Paulo decreta ponto facultativo devido a greves contra programa de privatizações

Nesta terça-feira (3), o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), tomou a decisão de impor ponto facultativo nas repartições públicas do estado. A medida foi adotada como uma estratégia para lidar com a ampla greve promovida por servidores da Sabesp, do Metrô e da CPTM em protesto contra o programa de privatizações do governo.

A informação foi confirmada pela Secretaria de Comunicação do Palácio dos Bandeirantes. Além disso, a expectativa é que a Prefeitura de São Paulo também adote a mesma medida.

De acordo com o governo, o objetivo é reduzir os prejuízos à população, garantindo a remarcação de consultas, exames e demais serviços que estavam agendados para o dia da greve.

A greve foi aprovada em assembleia dos trabalhadores da Sabesp na última terça-feira (26). Um ato está previsto para acontecer à tarde em frente ao prédio da companhia.

José Faggian, presidente do Sindicato dos Trabalhadores de Água e Esgoto e Meio Ambiente do estado de São Paulo, explicou que a pauta da greve é contra as privatizações. Além disso, ele ressaltou que outras categorias, como professores e Correios, já manifestaram solidariedade ao movimento.

É importante destacar que a greve dos servidores da Sabesp, do Metrô e da CPTM é mais um desdobramento das discussões acerca da privatização de empresas públicas realizada pelo governo de São Paulo. Nos últimos meses, diversas categorias têm se mobilizado em protesto contra essa medida, considerada por muitos como prejudicial aos trabalhadores e à população.

Diante desse cenário, o governador Tarcísio de Freitas optou pelo ponto facultativo como uma forma de minimizar os impactos da greve à população. A medida visa garantir que os serviços essenciais, como consultas médicas e exames, sejam remarcados e não prejudiquem aqueles que dependem desses atendimentos.

A decisão do governo de São Paulo tem sido acompanhada de perto pela população, que aguarda os desdobramentos do movimento grevista e as medidas que serão adotadas tanto pelo governador quanto pela Prefeitura da capital paulista.

É evidente a preocupação em conciliar a necessidade de garantir os direitos dos trabalhadores e a continuidade dos serviços públicos, especialmente em um momento de pandemia, no qual a demanda por atendimento médico e outros serviços essenciais se mostra ainda mais urgente.

Cabe agora acompanhar como essa atitude do governo será recebida pelo movimento grevista e quais serão os desdobramentos dessa situação nos próximos dias.

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