Aulas são suspensas nas escolas da rede estadual de São Paulo devido à greve de funcionários do Metrô, CPTM e Sabesp

A Secretaria da Educação do Estado de São Paulo anunciou a suspensão das aulas nas escolas da rede na capital e região metropolitana nesta terça-feira (3). A medida foi tomada devido à previsão de greve dos funcionários do Metrô, da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) e da Sabesp.

Essa greve, que será confirmada em assembleia na noite desta segunda-feira (2), é um protesto contra os planos de privatização do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas.

A Secretaria da Educação justificou a decisão de suspender as aulas para evitar que estudantes e trabalhadores sejam prejudicados caso não consigam chegar às escolas.

Com a suspensão das aulas, as provas serão remarcadas, inclusive nas escolas que estão aplicando a repescagem da Prova Paulista, uma avaliação bimestral aplicada em toda a rede. Além disso, a secretaria organizará a reposição das aulas, em data a ser divulgada em breve.

Na capital paulista, as escolas da rede pública municipal permanecerão abertas para receber os alunos, seguindo a orientação da gestão do prefeito Ricardo Nunes de manter os serviços essenciais funcionando.

Em relação ao transporte público, a Justiça determinou que os serviços de trem e metrô devem ser mantidos em 100% nos horários de pico e em 80% nos demais períodos. Já a Sabesp deve manter 85% dos funcionários, sob pena de multas diárias que podem chegar a meio milhão de reais aos sindicatos. A decisão judicial também proibiu a liberação das catracas, devido ao alto risco de tumultos e possíveis acidentes nas estações.

O governo estadual considera a greve como ilegal e espera que as categorias cumpram a determinação judicial. Por outro lado, os sindicatos estão recorrendo da decisão e argumentam que estão dispostos a trabalhar com o efetivo total caso o governo atenda sua reivindicação histórica de liberação das catracas durante as paralisações.

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