A primeira-dama Janja comemorou antecipadamente a possível alta hospitalar do marido em uma rede social. Em sua publicação, ela escreveu: “Tem alguém que vai jantar em casa hoje”.
Conforme informações do boletim médico, Lula passou a noite em estado estável e continua em processo de recuperação. A equipe médica responsável pelo seu cuidado informou que o presidente já conseguiu caminhar, subir e descer escadas com o auxílio de fisioterapeutas. Inicialmente, a previsão era de que a alta de Lula ocorresse somente na próxima terça-feira, dia 3 de agosto.
“Os médicos Prof. Dr. Roberto Kalil Filho, Dra. Ana Helena Germoglio e Prof. Dr. Giancario Cavali Polesello, que estão cuidando do presidente, estão avaliando a possibilidade de alta para hoje”, afirmou o boletim.
Desde agosto do ano passado, Lula vem reclamando de dores no fêmur e, por conta disso, decidiu passar pela cirurgia para substituição da articulação do quadril por uma prótese. Essa cirurgia é considerada um sucesso, com altos índices de satisfação e baixa taxa de complicações, sendo considerada o “procedimento do século XX”.
O presidente afirmou que continuará trabalhando normalmente em Brasília após a cirurgia, mas não utilizará andador durante sua recuperação. Em uma live produzida pela Empresa Brasil de Comunicação (EBC), Lula declarou que só viajará novamente em novembro, para os Emirados Árabes, e que até lá seguirá trabalhando normalmente na capital.
Essa declaração gerou críticas de pessoas que consideraram a fala de Lula capacitista, pois ele associou a ideia de beleza com a não utilização de andador ou muletas. Ivan Baron, influenciador e pessoa com deficiência que subiu a rampa junto com Lula no dia 1º de janeiro, e a senadora Mara Gabrilli (PSD-SP) repreenderam o presidente por essa fala.
Além da cirurgia no quadril, Lula também passou por uma blefaroplastia, procedimento para remoção do excesso de pele nas pálpebras, que causa a aparência de “pálpebras caídas” comum em pessoas idosas.
De acordo com a Coluna do Estadão, a cirurgia do presidente exigiu a vinda de 20 pessoas de São Paulo para Brasília. Seis delas fazem parte da equipe médica, enquanto as demais foram designadas pelo hospital para auxiliar na logística. A decisão de realizar a cirurgia em Brasília, e não em São Paulo, foi tomada para evitar o deslocamento de Lula após o procedimento.
