No mês de agosto, a DLSP alcançou a marca de R$ 6,256 trilhões. Vale ressaltar que a dívida líquida apresenta valores menores que a dívida bruta devido à inclusão das reservas internacionais do Brasil em seus cálculos.
Fernando Rocha explicou que o crescimento do déficit nominal em agosto teve um impacto maior do que a desvalorização cambial, que por sua vez aumenta o valor em reais das reservas internacionais. Esse fator contribuiu para o aumento da dívida líquida.
Além disso, a Dívida Bruta do Governo Geral também apresentou um crescimento, atingindo o valor de R$ 7,771 trilhões em agosto. Essa cifra representa 74,4% do PIB, um aumento em relação ao mês anterior, que registrou 74,0%.
Os números revelam a preocupante situação da dívida pública no país, que continua em ascensão mesmo com a desvalorização cambial. Isso demonstra a necessidade de medidas efetivas para controlar os gastos do governo, reduzindo assim a dependência de empréstimos e evitando o aumento da dívida.
A dívida pública é um fator crucial no equilíbrio das contas do país e tem influência direta na economia como um todo. Quando ela atinge patamares elevados, como é o caso atual, isso pode gerar instabilidade econômica e afetar negativamente o crescimento e o desenvolvimento do país.
Diante desse cenário, é fundamental que o governo adote medidas para conter o crescimento da dívida, como o ajuste fiscal, o controle dos gastos públicos e a busca por fontes alternativas de receita. Somente assim será possível reverter essa tendência de aumento e garantir a estabilidade econômica a longo prazo.