Presidente do Instituto Justiça Fiscal afirma a importância dos movimentos sociais na consolidação dos direitos assegurados pela Constituição Federal

Em um evento realizado na capital paulista, o presidente do Instituto Justiça Fiscal (IJF), Dão Real, declarou que, quando as políticas públicas estão sob o domínio dos movimentos sociais, os resultados são positivos para a consolidação dos direitos garantidos pela Constituição Federal. O seminário Reforma Tributária para um Brasil Socialmente Justo foi organizado pelo IJF, em parceria com o Sindifisco Nacional, o Dieese, a Unicamp e o Cesit.

Na visão de Real, a reforma tributária deve ser encarada como uma ferramenta para combater as desigualdades sociais, ao invés de aprofundar a concentração de riqueza. Segundo ele, a tributação tem um papel importante na construção e na viabilização de ações, mas também pode se tornar um obstáculo quando aplicada de maneira inadequada. Nesse sentido, o presidente do IJF defende que a incidência de tributos seja direcionada pelos princípios do estado de bem-estar social.

Real ressalta a importância de envolver os movimentos sociais e as centrais sindicais na discussão sobre a reforma tributária. Ele acredita que é necessário romper com a exclusividade da participação empresarial nesse debate, para que haja um olhar mais abrangente e representativo da sociedade como um todo. Dessa forma, a política fiscal deixaria de ser apenas um assunto discutido nos gabinetes das federações empresariais e passaria a ser uma pauta de interesse dos trabalhadores.

O seminário contará com atividades ao longo da tarde dessa quinta-feira, oferecendo um espaço de debates e reflexões sobre a reforma tributária. Através dessa iniciativa, o IJF e seus parceiros buscam promover uma visão mais inclusiva e justa desse tema, buscando um Brasil onde as políticas públicas sejam eficazes na garantia dos direitos dos cidadãos.

Essa discussão levantada por Dão Real reforça a importância de se pensar em uma reforma tributária que tenha como objetivo central a promoção da justiça social. Ao envolver os movimentos sociais e sindicatos nesse debate, é possível ampliar as vozes e garantir que as políticas públicas atendam às necessidades reais da população brasileira.

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