De acordo com os dados divulgados pelo IBGE, seis dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados tiveram aumento em setembro. O maior destaque foi para o aumento de 5,18% no preço da gasolina, que impactou diretamente o grupo de transporte e representou 0,41 ponto percentual do resultado total do IPCA-15. Já o grupo de habitação teve uma alta de 0,30%, porém houve uma desaceleração em relação ao mês anterior, quando registrou uma variação de 1,08%.
No grupo de saúde e cuidados pessoais, houve um aumento de 0,17%, sendo que o destaque foi para o aumento de 0,71% no item plano de saúde, resultado das autorizações de reajustes feitas pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) para os planos contratados antes da Lei nº 9.656/98. O IPCA-15 de setembro considerou as frações mensais dos planos antigos referentes aos meses de julho, agosto e setembro.
Em relação à alimentação em casa, a pesquisa do IBGE mostrou que os preços continuaram em queda pelo terceiro mês consecutivo, com uma redução de 1,25% no grupo de alimentação e bebida. Alguns produtos contribuíram para essa queda, como a batata-inglesa (-10,51%), cebola (-9,51%), feijão-carioca (-8,13%), leite longa vida (-3,45%), carnes (-2,73%) e frango em pedaços (-1,99%).
Além do IPCA-15, o IBGE também divulgou o IPCA-E, que equivale ao IPCA-15 acumulado no trimestre de julho, agosto e setembro. O índice ficou em 0,56%.
Os dados divulgados pelo IBGE mostram as variações nos preços dos produtos e serviços ao longo do mês de setembro. Essas informações são fundamentais para a análise da economia e para o acompanhamento da inflação, que é um dos principais indicadores econômicos. O controle da inflação é importante para o planejamento financeiro das pessoas e para a estabilidade da economia como um todo.