Conhecido como o “mago das cores”, Max Lopes inaugurou o sambódromo da Sapucaí em 1984 com o desfile “Yes, nós temos Braguinha”, da escola de samba Mangueira. Mais tarde, em 2002, ele levou novamente a vitória para a escola com o enredo “Brasil com Z é pra cabra da peste, Brasil com S é nação do Nordeste”. A Mangueira emitiu uma nota emocionada em suas redes sociais, reverenciando a trajetória de Max e prometendo que nunca o esquecerá.
Além de suas vitórias com a Mangueira, Max também conquistou o título de campeão com a Imperatriz Leopoldinense em 1989, com o enredo “Liberdade! Liberdade! Abra as asas sobre nós”. Foi nessa escola que ele fez sua estreia nos desfiles do Grupo Especial do carnaval carioca em 1977, com o enredo “Viagem fantástica às terras de Ibirapitanga”. A Imperatriz também prestou homenagem ao carnavalesco, agradecendo por sua dedicação e desejando muita força aos familiares e amigos.
De acordo com a Secretaria de Saúde de Maricá, Max deu entrada no Hospital Municipal Conde Modesto no sábado, com uma insuficiência múltipla dos órgãos causada por um câncer de próstata avançado. Infelizmente, durante a noite, ele sofreu uma parada cardiorrespiratória.
Em sua carreira, Max Lopes assinou um total de 45 desfiles, sendo responsável por dez deles na Mangueira, escola na qual trabalhou por um longo período. Ele também foi vitorioso no carnaval de São Paulo, em 2013, com o enredo “Ser fiel é a alma do negócio”, da Gaviões da Fiel. A Liesa (Liga Independente das Escolas de Samba do Rio de Janeiro) prestou uma homenagem ao carnavalesco, enfatizando que ele foi o primeiro campeão do sambódromo e que emprestou seu talento para diversas escolas de samba ao longo de sua carreira.
A morte de Max Lopes é uma grande perda para o mundo do carnaval, deixando uma marca indelével em sua história e no coração dos amantes da folia. Seu talento e suas criações nas avenidas do Rio de Janeiro continuarão a ser lembrados e reverenciados por muito tempo.
