Sarah Kapnick, cientista-chefe da NOAA, destaca que este foi não apenas o agosto mais quente já registrado, mas também o 45º agosto consecutivo do mundo com temperaturas acima da média do século XX. Além disso, este foi o 534º mês consecutivo com temperaturas acima da média.
A situação se estendeu para os quatro continentes (África, Ásia, América do Norte e América do Sul) e para a região ártica, que registraram o mês de agosto mais quente em 174 anos. A Europa e a Oceania também apresentaram temperaturas elevadas, sendo este o segundo agosto mais quente da série histórica.
A pesquisa realizada pela NOAA também aponta que a temperatura global da superfície do mar tem atingido recordes desde abril deste ano, com uma subida de 1,03 ºC em agosto em relação à média padrão. Esse aumento acentuado pode ser atribuído às ondas de calor marinhas globais e ao crescente fenômeno do El Niño.
No entanto, Sarah Kapnick ressalta a importância de considerar as emissões de gases de efeito estufa como uma das principais causas desse aquecimento contínuo. Ela alerta que, enquanto as emissões continuarem a impulsionar o aquecimento de fundo, novos recordes de temperatura serão quebrados nos próximos anos.
Essas informações reforçam a necessidade urgente de tomar medidas para reduzir as emissões de gases que contribuem para o aquecimento global. O combate às mudanças climáticas se torna cada vez mais crucial, pois os impactos desse aumento da temperatura são significativos, afetando diretamente a vida na Terra, desde o derretimento de geleiras até eventos climáticos extremos.
A comunidade internacional deve se unir para implementar políticas e ações que permitam a transição para uma economia mais sustentável e de baixo carbono. Somente assim será possível mitigar os efeitos do aquecimento global e preservar o planeta para as futuras gerações.