Luana destacou a importância dos ambulantes para a economia local, gerando empregos e renda, além de trazer diversidade de produtos e serviços para a região. No entanto, a vereadora também ressaltou a necessidade de regulamentar e fiscalizar essa atividade, garantindo segurança tanto para os ambulantes quanto para os consumidores.
Durante a audiência, foram levantadas críticas ao programa Tô Legal, da Prefeitura, que emite licenças para o comércio em vias públicas. Segundo Luana, os ambulantes estão sofrendo com a repressão e o desrespeito tanto da Prefeitura quanto da Polícia Militar.
Diversos representantes da categoria compareceram ao debate, reivindicando a criação de políticas públicas voltadas para os ambulantes e a ampliação do programa Tô Legal. Eles destacaram a importância do trabalho ambulante para sua subsistência e criticaram a violência policial enfrentada no dia a dia.
A arquiteta e urbanista Luciana Itikawa trouxe números alarmantes sobre a situação dos ambulantes na cidade de São Paulo. Segundo ela, são cerca de 100 mil ambulantes, mas o programa Tô Legal emitiu apenas 1.600 licenças de uso para ambulantes. Essa discrepância mostra a necessidade de emitir novas licenças e garantir o direito de trabalho para todos.
O capitão Roberto, comandante do Batalhão da Polícia Militar que atua na região do Brás, respondeu às críticas e afirmou que a polícia tem trabalhado para diminuir os confrontos com os ambulantes. Ele se colocou à disposição para discutir o assunto com a vereadora Luana e afirmou que qualquer denúncia de preconceito dentro da polícia é apurada e os responsáveis são punidos.
A Audiência Pública foi um importante espaço para os ambulantes apresentarem suas reivindicações e cobrarem respostas do Poder Público. A partir desse debate, espera-se que sejam feitas mudanças para melhorar as condições de trabalho e garantir a dignidade desses trabalhadores tão importantes para a cidade.