O senador destacou a importância de promover o desenvolvimento dos moradores da região e apontou o papel fundamental que as universidades do Norte têm desempenhado no estudo e compreensão da desigualdade de renda e da questão ambiental.
De acordo com Confúcio, a pobreza é o maior inimigo do meio ambiente. Ele argumentou que, quando se vive em condições de extrema pobreza, não é possível evitar a utilização dos recursos naturais para a sobrevivência. Portanto, é necessário investir maciçamente na região e aprofundar os estudos, de forma a superar a situação de desigualdade e pobreza que assola estados como Amazonas, Rondônia e Acre.
O senador também enfatizou a visita do vice-presidente da República, Geraldo Alckmin, ao Centro de Biotecnologia da Amazônia (CBA), situado em Manaus. Durante a visita, foi assinado um contrato de gestão que transforma a instituição em uma organização social gerida pela Fundação Universitas de Estudos Amazônicos (FUEA). Segundo Confúcio, o CBA possui 20 anos de existência e poderia estar em um “outro patamar” em termos de pesquisa e orientação às comunidades.
Para o senador, o CBA deve assumir o papel de uma Embrapa do Norte brasileiro, realizando pesquisas sérias e contribuindo para a qualidade dos produtos provenientes da Amazônia. Ele ressaltou a importância de orientar, treinar e capacitar as comunidades locais, sem limitar a exploração dos recursos naturais à produção de artesanatos rudimentares, transmitidos de pai para filho. É necessário estabelecer uma estrutura similar ao Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) dentro da região.
Em suma, Confúcio Moura alertou para a necessidade de uma ação efetiva e organizada para combater a desigualdade e pobreza na Amazônia. Ele destacou a importância de estudar e compreender a relação entre desenvolvimento econômico e preservação ambiental, além de enfatizar a necessidade de investimentos e incentivos para que a região possa, de fato, alavancar seu desenvolvimento.
