Associação de ex-alunos repudia ato obsceno de estudantes de Medicina da Unisa e pede investigação rigorosa.

A Associação de Amigos de Medicina Santo Amaro (AAMEDSA), formada por ex-alunos e afiliados ao curso de Medicina da Universidade Santo Amaro (Unisa), emitiu um posicionamento na terça-feira (19), repudiando veementemente os atos obscenos realizados por alunos durante um jogo universitário no interior de São Paulo.

Na segunda-feira (18), a Unisa tomou a decisão de expulsar os estudantes envolvidos, que ficaram nus e simularam atos de masturbação diante das atletas de vôlei feminino. O caso ganhou repercussão após a divulgação de vídeos nas redes sociais.

A associação lamentou profundamente as imagens e conteúdos que circularam, dizendo que tais atos são inaceitáveis e desrespeitosos a qualquer cidadão. A entidade ainda solicitou que todos os envolvidos sejam investigados e que o processo jurídico seja realizado com todo rigor.

Em seu posicionamento, a AAMEDSA pediu desculpas a todos que tiveram acesso a esse tipo de conteúdo e ressaltou que, independentemente de terem realizado ou não os atos descritos, os alunos encontram-se em uma situação inaceitável aos olhos da sociedade. A associação defendeu que, se as acusações forem verdadeiras, os alunos sejam condenados exclusivamente pela Justiça.

Além disso, a associação solicitou à Unisa que seja realizado um rigoroso processo de averiguação, sem cair no perigoso caminho da caça às bruxas. Também foi pedido aos demais alunos que apoiem as investigações e colaborem no que for necessário.

A AAMEDSA ressaltou a importância de separar os acontecimentos em questão da história, tradição e boas práticas da instituição, que já atendeu e tratou inúmeras pessoas ao longo dos anos.

Por fim, a associação dirigiu-se aos ex-alunos da faculdade de medicina de Santo Amaro, que têm sido vítimas de provocações e deboches, pedindo que eles sigam em frente, pois todas as crises enfrentadas pela instituição foram superadas.

Em relação ao caso, o ministro da Educação, Camilo Santana, classificou a atitude dos alunos como repugnante e destacou a preocupação do presidente Lula em responsabilizá-los. O MEC notificou a universidade e a resposta foi de que seis alunos foram expulsos.

A Unisa, em nota, repudiou os atos e informou que levou o caso às autoridades públicas, contribuindo com as investigações. A instituição aplicou sua sanção mais severa, que foi a expulsão dos alunos envolvidos.

O caso repercutiu negativamente, causando indignação e repúdio por parte da sociedade. A expectativa é que as investigações sejam conduzidas com rigor e que todos os responsáveis sejam devidamente punidos.

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