As áreas mais afetadas serão a faixa litorânea de São Paulo, Rio de Janeiro e Espírito Santo, incluindo as capitais Vitória e Rio de Janeiro. Para alertar a população sobre o perigo da onda de calor, o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu um alerta de nível laranja, que deve vigorar até o dia 22 de setembro. Os locais mais afetados serão Mato Grosso do Sul, São Paulo, Mato Grosso, norte do Paraná, oeste de Goiás, sudoeste de Tocantins e a região do Triângulo Mineiro.
Segundo o Inmet, uma onda de calor é promovida por condições de tempo predominantemente seco, com aumento da insolação. Esse fenômeno é favorecido pela subsidência atmosférica, que faz com que a pressão atmosférica entre os níveis médios e a superfície aumente, resultando em uma elevação da temperatura da massa de ar. Esse padrão associado ao escoamento dos ventos em níveis superiores da atmosfera faz com que a onda de calor persista.
A sensação de calor intenso criada pela onda de calor é comparada a uma tampa de panela retendo calor, segundo explicação da meteorologista Estael Sias. Ela explica que o ar seco esquenta mais a atmosfera e, por sua vez, a atmosfera deixa o ar mais seco, formando uma “cúpula de calor”. Além do tempo seco, também podem ocorrer chuvas intensas localizadas dentro da onda de calor.
Com as altas temperaturas, é importante que as pessoas tomem precauções para evitar problemas de saúde. É recomendado beber bastante água, usar roupas leves, evitar exposição direta ao sol nos horários mais quentes do dia e procurar ambientes com ar-condicionado ou ventiladores.