A votação ocorreu com um quórum expressivo. Dos 55 vereadores, 37 eram necessários para a cassação, e 47 votaram a favor. Além disso, houve 5 abstenções, uma ausência e nenhum voto contrário. É importante ressaltar que tanto Camilo Cristófaro quanto Luana Alves (PSOL) estavam impedidos de votar por serem partes do processo.
A decisão de cassar o mandato de um parlamentar não é tomada com prazer pelos demais vereadores. No entanto, ela atesta a seriedade da Câmara Municipal de São Paulo e envia uma mensagem clara de que o racismo e qualquer tipo de preconceito não serão tolerados. O presidente da Câmara, vereador Milton Leite (União), ressaltou a transparência e responsabilidade presentes em todo o processo, garantindo amplo direito à defesa e ao contraditório.
A sessão de julgamento de Camilo Cristófaro durou aproximadamente três horas e contou com pronunciamentos dos vereadores e a fala do advogado Ronaldo Alves de Andrade, defensor do acusado. Após a cassação, o primeiro suplente do PSB, Adriano Santos, assumirá o mandato.
A Câmara Municipal disponibilizou a íntegra da sessão de julgamento no YouTube, para aqueles que desejam conferir todos os detalhes do processo.
Essa cassação marca um marco importante na história do país, mostrando que atitudes racistas e preconceituosas não serão mais toleradas dentro e fora das instituições. A Câmara Municipal de São Paulo demonstrou seu compromisso em combater essas práticas e garantiu um processo justo e transparente para todos os envolvidos. Agora, o mandato será assumido por outro vereador, que terá a responsabilidade de representar os interesses da população.
