Câmara Municipal de São Paulo premia projetos de qualidade do ensino municipal na 18ª edição do Prêmio Paulo Freire

A Câmara Municipal de São Paulo realizou nesta segunda-feira (18/9) a entrega da 18ª edição do Prêmio Paulo Freire de Qualidade do Ensino Municipal. A solenidade aconteceu em Sessão Solene e contou com a presença de educadores, alunos e personalidades da área da educação.

A premiação deste ano teve um recorde de inscrições, com 186 projetos concorrendo. A solenidade foi presidida pelo vereador Celso Giannazi, integrante da Comissão de Educação, Cultura e Esportes da Câmara Municipal.

Durante a cerimônia, foram homenageados representantes da SME (Secretaria Municipal de Educação), da Escola Paulista de Magistratura, do Instituto Paulo Freire, do Tribunal de Justiça, vencedores da edição de 2022 e familiares de Paulo Freire.

Em seu discurso, Lutgardes Freire, filho de Paulo Freire, ressaltou os ensinamentos deixados pelo pai e os desafios de uma educação de qualidade. “Nós temos ainda um longo caminho a percorrer para uma escola mais progressista e mais humana”, afirmou.

O ex-vereador Vicente Cândido, um dos autores da resolução que criou o Prêmio, destacou a importância de Paulo Freire no ensino público. “Eu fico muito lisonjeado por ter podido deixar esse legado para a cidade de São Paulo e torcer para que a gente possa dar uma maior dimensão ao trabalho de Paulo Freire”, declarou o ex-parlamentar.

A vereadora Silvia da Bancada Feminista (PSOL), que também é professora, participou pela primeira vez da premiação e parabenizou os vencedores. “Eu como professora, que comecei a ter vontade de lecionar quando li Paulo Freire pela primeira vez. Estar aqui é muito significativo para mim. Estou feliz, pois a Câmara está premiando todas as guerreiras e guerreiros da Educação pública municipal”, ressaltou.

O Prêmio Paulo Freire foi instituído em 1998 na Câmara Municipal como forma de homenagear o educador, pedagogo e filósofo brasileiro. A premiação reconhece iniciativas que visam aprimorar a qualidade do ensino em centros de educação e escolas municipais de São Paulo.

A seleção dos projetos foi feita por uma comissão julgadora composta pela Comissão de Educação, Cultura e Esportes da Câmara Municipal de São Paulo, além de representantes do Conselho Municipal de Educação, Instituto Paulo Freire, Sindicato dos Profissionais em Educação no Ensino Municipal de São Paulo, Sindicato dos Especialistas de Educação do Ensino Público Municipal de São Paulo, Secretaria Municipal de Educação, União Municipal dos Estudantes Secundaristas de São Paulo e Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária.

Neste ano, foram premiados 12 projetos em quatro categorias. Os vencedores foram escolhidos levando em conta critérios como promoção de aprendizagens diversificadas, participação da comunidade, inovação e criatividade, alcance dos objetivos, alinhamento aos princípios de Paulo Freire, forma e conteúdo do projeto.

As escolas que alcançaram o primeiro lugar receberam a Salva de Prata da Câmara Municipal de São Paulo. Alguns dos projetos premiados foram “Poéticas do território: devolvendo a cidade a bebês e crianças”, “Vidas Negras Importam – Reconhecendo a história e cultura dos antepassados” e “TCA Expedição: território, cidadania e pertencimento”.

A premiação busca valorizar e incentivar práticas de qualidade no ensino municipal, reconhecendo o trabalho dos educadores e contribuindo para a construção de uma educação mais inclusiva e humanizada.

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