Segundo a pesquisa, o medo venceu a esperança com 55% contra 44%, a tristeza está vencendo a felicidade com 61% contra 36%, e a insegurança está sufocando a segurança com 71% contra 29%. A partir desses dados, Ciro Nogueira afirmou que Lula vive em um “Brasil imaginário” enquanto o Brasil real clama por socorro.
Em outra publicação, Ciro Nogueira disse que “Lula 3 não funciona, Lula 3 é bom de gogó, mas é ruim de serviço”. E na quinta-feira passada, o senador comparou Lula a um jogador de futebol em fim de carreira, ilustrando o que ele considera uma queda de qualidade no mandato atual do presidente.
É interessante notar que o tom bélico adotado por Ciro Nogueira contrasta com a postura mais amigável do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), também do Progressistas. Em entrevista ao jornal Folha de S.Paulo, Lira afirmou que seu partido, assim como o Republicanos, dará apoio ao governo na Câmara após a nomeação de ministros. Lira declarou que o Progressistas agora faz parte da base governista, mesmo contra a vontade de Ciro Nogueira, que ameaçou punir os congressistas do partido que apoiassem o governo Lula.
Lira deixou claro que fazer parte da base não significa votar sempre a favor do governo, mas acredita em uma base tranquila. Com a nova configuração, o presidente da Câmara estima que o governo tem entre 340 e 350 votos, suficientes para aprovar Propostas de Emenda à Constituição (PEC).
Essa disputa de poder dentro do Progressistas evidencia as divergências internas no partido e a dificuldade em se estabelecer uma postura unificada em relação ao governo Lula. Enquanto Ciro Nogueira faz críticas públicas, Arthur Lira busca uma relação mais próxima e colaborativa com o Executivo. Resta saber como essas tensões serão administradas e quais serão as consequências para a atuação do partido no Congresso Nacional.