Produção acumulada em regime de partilha ultrapassa 500 milhões de barris de petróleo, segundo Boletim Mensal dos Contratos de Partilha.

A produção de petróleo em regime de partilha atingiu um marco importante, ultrapassando a marca de 500 milhões de barris. Essa produção teve início em 2017, quando foi estabelecida a Área de Desenvolvimento de Mero. Atualmente, existem sete contratos em atividade, com um total de 13 navios-plataforma, conhecidos como FPSOs, que alcançaram a produção de 518 milhões de barris até o mês de julho.

Esses dados foram divulgados no Boletim Mensal dos Contratos de Partilha de Produção, elaborado pela Pré-Sal Petróleo (PPSA), a entidade responsável pela gestão desses contratos.

Os campos de Búzios, Mero e Sépia são os principais produtores sob esse regime. Ao longo desses seis anos, a produção acumulada de gás natural com aproveitamento comercial também apresentou um crescimento significativo, totalizando 1,44 bilhão de metros cúbicos.

“A parcela de direito da União, acumulada ao longo desses contratos, atingiu a marca de 30 milhões de barris de petróleo e 167,20 milhões de metros cúbicos de gás natural com aproveitamento comercial”, informa a Pré-Sal Petróleo. Esses valores são calculados levando em consideração o percentual de excedente em óleo de cada campo e o volume de custos recuperados em cada projeto. Portanto, os principais campos responsáveis por essas contribuições são Mero, Sapinhoá e Búzios. O Campo de Sapinhoá também é o que possui maior produção de gás natural.

Esses números são extremamente significativos para o Brasil, pois mostram a evolução do setor de petróleo e gás, especialmente no pré-sal. A produção em regime de partilha tem se mostrado uma eficiente maneira de explorar e desenvolver os recursos dessas áreas, gerando benefícios tanto para a União quanto para as empresas responsáveis pelos contratos.

Uma maior produção de petróleo e gás natural é fundamental para impulsionar a economia brasileira, gerar empregos, atrair investimentos e fortalecer a indústria petrolífera nacional. Além disso, esses resultados também reforçam a importância estratégica do pré-sal para o país, uma vez que as reservas nessas áreas são imensas e podem garantir a autossuficiência energética e a segurança energética de longo prazo.

Portanto, os números divulgados pela Pré-Sal Petróleo demonstram o sucesso da produção em regime de partilha e reforçam o potencial do Brasil como um dos grandes produtores de petróleo e gás natural no cenário mundial. O desenvolvimento dessas reservas é um desafio contínuo, mas os resultados alcançados até agora são promissores e incentivam investimentos na exploração e produção dessas áreas.

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