Os policiais envolvidos na operação conseguiram colher informações importantes durante as investigações, comprovando a atuação dos suspeitos nos crimes ocorridos na área do 1º DP. Com base nesse inquérito, a Justiça autorizou o cumprimento de mandados de busca e apreensão em dois prédios no centro de São Paulo no dia 13 de setembro.
A Gangue da Pedrada age roubando celulares de dentro de veículos em movimento. Após o roubo, os aparelhos são entregues a outros membros do grupo, que possuem a tarefa de acessar os aplicativos bancários das vítimas e realizar transações fraudulentas. Os celulares são posteriormente vendidos a terceiros, de acordo com as informações obtidas durante as investigações.
Durante as buscas realizadas pelos policiais no dia 13, foram apreendidos 11 celulares, dois deles com registro de roubo, além de computadores e máquinas de cartão. Em outro apartamento, os investigadores encontraram várias porções de drogas prontas para serem comercializadas, como maconha e cocaína, munições e até mesmo uma granada.
Os oito criminosos identificados e presos serão indiciados por associação criminosa, receptação e invasão de dispositivo informático. Segundo a polícia, sete dos suspeitos já possuíam antecedentes criminais, enquanto um deles estava em saída temporária.
Em agosto deste ano, outros oito criminosos ligados à mesma gangue foram presos pelos policiais do 1º DP. Na ocasião, o grupo foi flagrado entrando em um prédio que funcionava como um verdadeiro “escritório do crime”. Com eles foram encontrados diversos objetos roubados, como telefones celulares, máquinas de cartão, bicicletas e até mesmo um artefato utilizado para quebrar vidros de veículos.
As ações realizadas pela Polícia Civil têm como objetivo coibir a atuação dessas quadrilhas e garantir a segurança dos cidadãos da região central de São Paulo. A população espera que essas prisões contribuam para a redução dos índices de roubo e furto de celulares, que são crimes recorrentes na área.
