Por enquanto, ainda não foram divulgados detalhes sobre os alvos específicos da operação. A Secretaria da Segurança Pública (SSP) informou que os trabalhos estão em andamento e que mais informações serão divulgadas quando a operação for concluída.
No entanto, vale ressaltar que uma matéria publicada pela Folha nesta quarta-feira (13) revelou que as câmeras do programa Smart Sampa, uma das estratégias da prefeitura para combater a violência na região da cracolândia, estão sendo depredadas. O Smart Sampa é um programa de monitoramento e reconhecimento facial que começou a ser implementado em agosto deste ano. Desde então, 11 equipamentos instalados no topo de postes foram destruídos, de acordo com informações do consórcio Smart City SP, vencedo da licitação aberta pela gestão do prefeito Ricardo Nunes.
Testemunhas registraram imagens que mostram como os dependentes químicos têm vandalizado as câmeras. Eles escalam os postes, que têm cerca de dois metros de altura, e retiram os aparelhos com golpes e socos.
As câmeras depredadas estão localizadas nos bairros de Santa Ifigênia e Campos Elíseos. Até o momento, o consórcio já contabilizou quatro equipamentos destruídos no cruzamento da avenida Rio Branco com a rua dos Gusmões, três na esquina das ruas Conselheiro Nébias e Gusmões, duas na rua Guaianases e mais duas na rua General Osório.
A Secretaria Municipal de Segurança Urbana e o Consórcio Smart City SP afirmam que os equipamentos instalados ainda não estão em funcionamento, uma vez que a operação do programa está prevista para iniciar em outubro. O número total de câmeras instaladas também não foi divulgado, mas o contrato prevê a instalação de 200 delas na região central nesta fase preliminar do Smart Sampa.
