Durante a força-tarefa realizada durante o feriado de 7 de setembro para a realização de necropsias, o corpo em questão foi apresentado a um familiar, que o reconheceu e autorizou sua liberação. No entanto, após uma reanálise dos laudos para controle interno de qualidade, foi encontrado um erro grave.
Através de exames complementares, incluindo teste de DNA, foi possível chegar a uma identificação correta da vítima. Para isso, o corpo teve que ser exumado, atendendo a uma solicitação da Polícia Civil e com a ciência dos familiares. O resultado da contraprova de DNA confirmou o erro de identidade, e os familiares corretos já receberam o corpo da vítima.
No entanto, a família que sepultou o corpo equivocadamente agora enfrenta a incerteza em relação ao parente desaparecido. Essa situação é extremamente dolorosa para todos os envolvidos e coloca em evidência a gravidade do erro cometido.
Diante desse incidente, a Corregedoria do IGP instaurou uma sindicância para apurar o caso. O instituto emitiu uma nota lamentando o ocorrido e se colocando à disposição para esclarecer os fatos. A identidade das vítimas não foi divulgada pelo IGP, em conformidade com a Lei Geral de Proteção de Dados.
É importante ressaltar que o Governo do Rio Grande do Sul já havia divulgado os nomes dos nove desaparecidos na terça-feira, porém, ainda não incluiu o novo nome na lista. Essa situação traz à tona a necessidade de mais cuidado e rigor na identificação das vítimas, especialmente em casos de desastres naturais como as enchentes ocorridas no Vale do Taquari.
Espera-se que a sindicância em curso possa esclarecer os detalhes desse incidente e apontar medidas que evitem a ocorrência de erros semelhantes no futuro. As famílias envolvidas nessa tragédia merecem todo o apoio e cuidado para lidar com essa situação tão dolorosa.
