O médico otorrinolaringologista Thiago Resende, do hospital Santa Casa de Mauá, destaca que a surdez é a dificuldade ou impossibilidade de ouvir, sem necessariamente comprometer outras habilidades da pessoa. Ele ressalta a importância da sociedade estar preparada para incluir e integrar os surdos em diferentes áreas, como educação, mercado de trabalho, cultura e lazer.
A perda auditiva pode ser classificada em quatro tipos: leve, moderada, severa e profunda. Entre as principais causas estão fatores genéticos, prematuridade, acúmulo de cera ou líquidos no ouvido, infecções, medicamentos, traumas, exposição ao ruído, problemas metabólicos, tumores e envelhecimento.
Os primeiros sinais de perda auditiva podem ser identificados em situações cotidianas, como dificuldades em falar ao telefone, ouvir o som da TV ou do rádio, pedir que repitam ou falem mais alto, leitura labial para melhor compreensão, zumbido no ouvido, entre outros.
O diagnóstico da surdez e do grau de perda auditiva é feito por meio de exames clínicos, análise de sintomas e audiometria, realizados pelo otorrinolaringologista. O tratamento pode incluir limpezas locais, medicações, aparelhos auditivos, próteses ou cirurgias, dependendo do grau da perda.
Algumas formas de surdez podem ser prevenidas ainda na gestação por meio do teste da orelhinha. Para quem trabalha em ambientes barulhentos, é importante realizar exames auditivos periódicos a fim de detectar e tratar precocemente o problema.
Segundo o médico Thiago Resende, quanto mais cedo a surdez for diagnosticada, melhor será o desenvolvimento e a estimulação sensorial. Em muitos casos, até mesmo a cura é possível.
O Hospital Santa Casa de Mauá, localizado na Vila Assis em Mauá, é uma das instituições que oferece atendimento especializado na área. Mais informações podem ser encontradas em seu site oficial.
A conscientização sobre a surdez e a importância da acessibilidade são fundamentais para que a sociedade esteja preparada para acolher e incluir as pessoas surdas em todas as esferas da vida. O diagnóstico precoce e o acesso a tratamentos adequados são essenciais para garantir a qualidade de vida dessas pessoas e promover a inclusão social.
