Senador critica decisão do STF sobre contribuições sindicais e defende reformulação do sistema

O senador Cleitinho, do partido Republicanos de Minas Gerais, fez um pronunciamento na última terça-feira (12) no qual criticou a volta das contribuições assistenciais para todos os trabalhadores de uma categoria, mesmo aqueles que não são sindicalizados. Segundo o senador, essa decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) vai contra a vontade dos cidadãos, que já pagam uma carga pesada de impostos.

De acordo com Cleitinho, essa medida só dificulta ainda mais a vida do trabalhador, pois caso ele se sinta representado pelo sindicato, ele terá que pagar a contribuição mesmo contra a sua vontade. Por outro lado, se ele não se sentir representado, ele não estará obrigado a pagar e nem precisará dar satisfações sobre isso.

O senador destacou também o número excessivo de sindicatos existentes no Brasil, que ultrapassa a marca de 16,7 mil entidades. Ele alega que esse número é desnecessário e desproporcional, se comparado ao resto do mundo, onde não ultrapassam 2 mil sindicados.

Diante desse cenário, Cleitinho anunciou que irá apresentar uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) para restabelecer a forma anterior de pagamento do imposto sindical. Ele pediu o apoio dos demais senadores para assinarem a proposta e mostrarem que estão ao lado dos trabalhadores nessa questão.

Além disso, o parlamentar aproveitou para criticar a possibilidade do STF legislar sobre temas como a descriminalização do aborto. Segundo ele, a maioria dos brasileiros é contra essa medida e, portanto, não cabe ao STF tomar essa decisão.

Em suas palavras, o senador afirmou: “Chega de o STF achar que manda neste país”. Ele deixa claro o seu descontentamento com a postura do Supremo Tribunal Federal e reforça a importância de manter o equilíbrio entre os três poderes e a voz da população.

Cleitinho encerrou seu pronunciamento fazendo um apelo aos demais colegas senadores, pedindo união e mobilização para garantir os direitos dos trabalhadores e a autonomia do legislativo.

Artigos relacionados

Botão Voltar ao topo