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Operação Adaga: Polícia Militar prende mais de 2,1 mil foragidos em 15 dias, estabelecendo recorde de prisões

Durante a quarta fase da Operação Adaga, a Polícia Militar realizou um feito impressionante, conseguindo capturar mais de 2,1 mil foragidos da Justiça em apenas 15 dias. Essa marca representa um recorde em relação às outras etapas da operação, que tem como objetivo retirar das ruas criminosos que já foram condenados por diversos crimes.

Ao longo de oito meses, a Operação Adaga já recapturou um total de 5,8 mil procurados. O secretário da Segurança Pública, Guilherme Derrite, comentou sobre o sucesso da operação e a importância de reduzir os índices de furto e roubo no estado de São Paulo. Ele afirmou que o combate ao crime, especialmente o organizado, e a proteção da população são deveres do governo.

A primeira fase da operação teve início uma semana antes do feriado de carnaval e resultou na prisão de 1.089 foragidos. Devido à quantidade de capturados, a operação se estendeu para as fases seguintes, prendendo 1.075 foragidos na segunda fase e 1.286 na terceira fase.

O coronel Cássio, comandante-geral da Polícia Militar, destacou o sucesso absoluto da operação, afirmando que ela está desequilibrando a favor das forças de segurança os indicadores criminais. Ele ressaltou que essa é a maior operação de prisão de criminosos do Brasil e que terá impactos positivos nos índices de roubo e tráfico de drogas, resultando em mais segurança para a população.

Os esforços no combate ao crime em São Paulo já estão sendo percebidos nos indicadores criminais. Os roubos em geral tiveram uma queda de 2,4% nos sete primeiros meses do ano, no comparativo com o mesmo período do ano anterior. Além disso, todas as modalidades de roubo também apresentaram redução no estado. Roubos de carga caíram 7,2%, roubos de veículos reduziram 3,4% e os roubos a banco tiveram uma queda significativa, passando de 10 para 6 casos.

Além da Operação Adaga, outra medida adotada pela Secretaria de Segurança Pública para combater a reincidência criminal é o uso de tornozeleiras eletrônicas. Essa medida tem como objetivo monitorar infratores soltos em audiências de custódia na capital paulista, especialmente aqueles acusados de agressão contra mulheres com medidas protetivas e reincidentes em outros crimes. Estima-se que mais de 300 mil condenados ou acusados cumpram pena ou respondam processos em liberdade sem qualquer tipo de monitoramento eletrônico.

Dessa forma, o governo de São Paulo tem buscado fortalecer suas ações de segurança pública, com operações efetivas como a Operação Adaga, resultando em um enfraquecimento do crime e consequente proteção da população. O combate aos índices criminais tem sido constante, e os resultados positivos já são evidentes.

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