Demolição de mansão ilegal na Rocinha marca ação conjunta contra ocupação irregular do solo urbano no Rio de Janeiro.

Nesta quarta-feira (13), uma mansão localizada na comunidade da Rocinha, uma das favelas mais conhecidas do Rio de Janeiro, começou a ser demolida. A ação faz parte de uma força-tarefa entre o Gaeco (Grupo de Atuação Especializada de Combate ao Crime Organizado) e a Secretaria de Ordem Pública da Prefeitura do Rio, com o objetivo de combater a ocupação irregular do solo urbano.

De acordo com a Coordenadoria de Segurança e Inteligência do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro, a mansão, com três andares e uma cobertura, pertence a uma das lideranças do crime organizado na região. A obra estava sendo construída sem autorização da prefeitura e representava um risco tanto para os moradores da residência quanto para os imóveis próximos.

Segundo os engenheiros da Prefeitura do Rio, estima-se que até o momento tenham sido investidos cerca de R$ 2,5 milhões na construção da mansão, que possui uma área de aproximadamente 600 metros quadrados, incluindo um terraço descoberto com uma vista privilegiada.

A demolição está sendo feita manualmente, utilizando apenas ferramentas e equipamentos portáteis, pois não é possível a utilização de maquinário no local. A operação conta com o apoio da Conservação, Rioluz, Polícia Militar e da Guarda Municipal.

No entanto, o nome da liderança do crime organizado responsável pela construção da mansão não foi divulgado.

Essa ação conjunta entre as autoridades e órgãos municipais demonstra um esforço para combater a ocupação irregular do solo urbano e a atuação do crime organizado dentro das comunidades. A mansão em questão, construída sem autorização, mostra a audácia e o poder financeiro dessas lideranças criminosas, que se aproveitam da falta de fiscalização para se estabelecerem em áreas dominadas.

A demolição da mansão é um passo importante no enfrentamento dessa problemática e na busca por um controle mais efetivo do território urbano. A colaboração entre as autoridades é fundamental para garantir a segurança da população e coibir a atuação desses grupos criminosos. A expectativa é de que a ação seja um exemplo para outras comunidades que sofrem com a ocupação irregular do solo e a influência do crime organizado em suas regiões.

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