De acordo com a Coordenadoria de Segurança e Inteligência do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro, a mansão, com três andares e uma cobertura, pertence a uma das lideranças do crime organizado na região. A obra estava sendo construída sem autorização da prefeitura e representava um risco tanto para os moradores da residência quanto para os imóveis próximos.
Segundo os engenheiros da Prefeitura do Rio, estima-se que até o momento tenham sido investidos cerca de R$ 2,5 milhões na construção da mansão, que possui uma área de aproximadamente 600 metros quadrados, incluindo um terraço descoberto com uma vista privilegiada.
A demolição está sendo feita manualmente, utilizando apenas ferramentas e equipamentos portáteis, pois não é possível a utilização de maquinário no local. A operação conta com o apoio da Conservação, Rioluz, Polícia Militar e da Guarda Municipal.
No entanto, o nome da liderança do crime organizado responsável pela construção da mansão não foi divulgado.
Essa ação conjunta entre as autoridades e órgãos municipais demonstra um esforço para combater a ocupação irregular do solo urbano e a atuação do crime organizado dentro das comunidades. A mansão em questão, construída sem autorização, mostra a audácia e o poder financeiro dessas lideranças criminosas, que se aproveitam da falta de fiscalização para se estabelecerem em áreas dominadas.
A demolição da mansão é um passo importante no enfrentamento dessa problemática e na busca por um controle mais efetivo do território urbano. A colaboração entre as autoridades é fundamental para garantir a segurança da população e coibir a atuação desses grupos criminosos. A expectativa é de que a ação seja um exemplo para outras comunidades que sofrem com a ocupação irregular do solo e a influência do crime organizado em suas regiões.