O principal fator que contribuiu para o aumento nos gastos com habitação foi a energia elétrica, que teve um aumento de 4,59%, representando uma contribuição de 0,18 ponto percentual. Esse aumento foi influenciado pelo fim da incorporação do Bônus de Itaipu, que era creditado nas faturas do mês anterior. Além disso, houve reajustes nas tarifas de energia em algumas regiões do país, como Vitória (3,20%), Belém (9,40%), São Luís (10,43%) e São Paulo (-1,13%).
Outro elemento que teve impacto no grupo de Habitação foi a taxa de água e esgoto, que teve um aumento de 0,19%. Esse aumento foi resultado dos reajustes nas tarifas de três áreas específicas: Brasília (5,02%), Vitória (1,37%) e Porto Alegre (3,45%). Por outro lado, o preço do gás encanado teve uma queda de 0,68%, devido às reduções tarifárias em Curitiba (2,23%) e Rio de Janeiro (1,70%).
Esses dados refletem as oscilações nos preços dos serviços e produtos relacionados à habitação, impactando diretamente no orçamento das famílias brasileiras. É importante destacar que o aumento nos gastos com habitação ocorrido em agosto contribuiu para a alta geral da inflação medida pelo IPCA, mostrando a importância desse grupo dentro do índice.
Os próximos meses serão fundamentais para acompanhar a evolução dos preços dos serviços e produtos relacionados à habitação, principalmente diante das variações tarifárias e reajustes que podem ocorrer. A população precisa estar atenta a essas mudanças, buscando formas de reduzir seus gastos e equilibrar seu orçamento diante desse cenário econômico.