Equipe da Guarda Municipal de São José dos Pinhais prende suspeito de estelionato que agia em Mato Grosso do Sul desde 2005.

Um homem de 54 anos suspeito de cometer estelionatos em Mato Grosso do Sul desde 2005, foi preso em São José dos Pinhais, na região metropolitana de Curitiba, pela equipe da Guarda Municipal. Teodoro Cassiano Cardoso estava se relacionando com uma mulher aposentada na cidade paranaense, quando uma amiga da mulher começou a desconfiar de suas intenções e acionou a Guarda Municipal. Ao constatarem que o homem era foragido da Justiça de MS, os guardas efetuaram a prisão.

A maneira de agir do suspeito era ganhar a confiança das mulheres com quem se relacionava para negociar a venda de carros e imóveis delas. Depois de pegar o dinheiro, ele fugia. As informações constam em investigações da Polícia Civil de MS.

A defesa do suspeito não foi localizada. Um advogado que constava em um processo afirmou não ter mais contato com Cardoso. O homem foi levado para a delegacia de São José dos Pinhais e posteriormente será transferido para Mato Grosso do Sul.

De acordo com a Polícia Civil de MS, o nome de Cardoso está presente em mais de 20 boletins de ocorrência, sendo a maioria relacionada a suspeitas de estelionato. O Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul encontrou oito processos nos quais ele é réu desde 2013, todos por estelionato cometidos desde 2005.

Até o momento, Cardoso já foi condenado em seis dos processos. O Ministério Público de MS considera que ele é foragido em quatro processos nos quais já foi condenado e deveria estar cumprindo a pena. Em relação às outras duas condenações, ele ainda pode recorrer em liberdade.

Cardoso foi preso pela primeira vez no final de 2018 e em março de 2019 conseguiu a progressão de pena para o regime aberto, com uso de tornozeleira eletrônica. Porém, ele escapou do sistema prisional naquele mesmo ano, segundo informações do TJ-MS.

Um dos casos nos quais Cardoso foi condenado foi em 2009, pois fingiu interesse em comprar um imóvel para obter uma cópia da escritura pública e falsificá-la. Em outro caso, de 2010, ele comprou uma fazenda no valor de R$ 1,7 milhão com um cheque falsificado. Além disso, também foi condenado por colocar à venda imóveis que já haviam sido vendidos para a Prefeitura de Campo Grande. Em 2015, ele simulou ser representante de uma pessoa interessada em um imóvel na capital do Mato Grosso do Sul, comprado por ele com cheques sem fundo.

Em um dos processos ainda em andamento, de 2013, ele é acusado de ficar com o dinheiro da venda de um carro que não era dele. Além disso, ele teria induzido sua então companheira a vender um imóvel e receber um veículo como parte do pagamento, mas após o negócio concluído, ele fugiu com o carro para vendê-lo, falsificando a assinatura da ex-companheira.

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