A organização do evento foi caótica no primeiro dia e melhorou apenas no segundo final de semana, mas ainda apresentou falhas. As reclamações dos espectadores variaram desde a compra de alimentos até a disposição dos palcos, além de problemas na entrada e saída do local. Além disso, houve incidentes como o incêndio de um ônibus expresso e de um quiosque, sem feridos.
O The Town se assemelhou a um grande shopping center com música, devido às diversas ativações de marcas, lojas e experiências presentes no evento. Mesmo antes de dar tempo para o público refletir sobre o festival, a produção já confirmou a segunda edição para 2025, com o objetivo de melhorar a experiência dos participantes.
No entanto, quando a música de fato aconteceu, ela agradou ao público. Houve muitos shows excelentes de artistas de todos os portes, e a sensação geral foi de que o line-up nacional não ficou devendo para o internacional, muitas vezes superando as expectativas. No entanto, a ordem dos shows e a distribuição dos palcos não favoreceram algumas das atrações, mostrando que o título de headliner nem sempre corresponde à qualidade da apresentação.
Entre os destaques do festival estão Bruno Mars, que realizou dois shows emocionantes e surpreendeu ao tocar a música “Evidências” junto com Chitãozinho e Xororó; Foo Fighters, que teve a atenção voltada para o baterista Josh Freese após a morte do ex-baterista Taylor Hawkins; Pabllo Vittar, que fez um show marcante com sua banda; Iza, que trouxe um mix de pop, R&B e funk e se mostrou feliz e segura no palco; Ne-Yo, que proporcionou uma nostalgia aos fãs com seus hits dos anos 2000; e Post Malone, que voltou ao Brasil com uma grande banda e interagiu bastante com o público.
Apesar dos problemas logísticos, a primeira edição do The Town se mostrou promissora e com potencial para se tornar o maior festival de música de São Paulo. Com algumas melhorias e ajustes na próxima edição, o evento tem tudo para criar uma experiência memorável para os fãs de música.